Clipping Banco Central (2020-12-06)

(Antfer) #1
Banco Central do Brasil

O Estado de S. Paulo/Nacional - Economia
domingo, 6 de dezembro de 2020
Banco Central - Perfil 1 - Ministério da Economia

O documento, que foi divulgado com 38 assinaturas,
járeúneg2 signatários. Marina reconhece que, após a
publicação da carta, o desmatamento continuou
aumentando, mas vê uma intensificação das conversas
com o poder público. Segundo ela, Mourão, que
centraliza o debate no governo por ser o presidente do
Conselho Nacional da Amazônia Legal, admite que falta
estrutura para que os trabalhos contra o desmatamento
avancem, o que depende também de outros ministérios.
“Ainda não existe uma meta que coíba o desmatamento.
É preciso que os governos estaduais e federal atuem”,
diz Marina.


O diretor Comercial do Itaú BBA, José Rudge Filho, diz
que o banco - uma das instituições que têm levantado a
bandeira da preservação ambiental - não vê o debate
como um problema de governo. “Entendemos a questão
da Amazônia como de Estado. Precisa de uma
governança forte e o estabelecimento de metas
efetivas”, afirma.


Empresas se posicionam mais desde 2015


Coordenadora do MBA em Relações Governamentais
da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Andrea Gozetto
afirma que o modo mais explícito de as empresas e as
instituições pressionarem o governo por mudanças em
determinadas políticas não é uma exclusividade do
governo Jair Bolsonaro, mas, sim, uma tendência que
ganhou força a partir de 2015, quando a
profissionalização da área de relações governamentais
ganhou força. Essa maior profissionalização ocorreu,
explica Andrea, na esteira da Operação Lava Jato, que
exigiu maior atenção das companhias ao compliance e
à transparência.


“As empresas passaram a entender que levar uma


discussão abertamente não é só relevante, como
também é legítimo. As empresas são atores sociais e,
como tais, precisam ser ouvidas”, diz.

O crescimento das redes sociais, palco de quase todas
as discussões atuais, e a necessidade de
posicionamento para não perder o engajamento do
consumidor também têm favorecido essa postura mais
ativa do setor corporativo, de acordo com Andrea.

A professora também acredita que, sob o governo
Bolsonaro, as empresas passaram a ter um diálogo
mais aberto com o Ministério da Economia, o que faz
com que elas se sintam mais confortáveis para “falar de
temas sobre os quais não ousavam anteriormente”.

Participação ativa

“Os presidentes de empresas que fazem parte do
Cebds entenderam que tinham de ficar mais vocais e
que eles mesmo tinham de assinar o novo comunicado.

Marina Grossi

PRESIDENTE DO CEBDS


Assuntos e Palavras-Chave: Banco Central - Perfil 1 -
Ministério da Economia
Free download pdf