O Tempo (2020-12-07)

(Antfer) #1
x
entre
aspas

“Se liberar reeleição, Supremo se-
rá avalista de falcatrua histórica.”
Bruno Boghossian
COLUNISTA DA “FOLHA DE S.PAULO”
Sobre presidência da Câmara e do Senado

“Nos preocupamos em sustentar o
consumo. A fatura já está chegando.”
Zeina Latif
ECONOMISTA
Sobre os gastos públicos na pandemia

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Novas versões excluem textos que lembram ideias espíritas


José Reis Chaves
Teósofo e biblista

As traduções antigas da Bíblia e as novas


O


s leitores de O TEMPO sa-
bem que eu uso a Bíblia pa-
ra defender o espiritismo. E
muitos dizem que ele não
precisa disso, pois tem condições de se
defender e de se impor por si mesmo.
É verdade. Mas muitos leitores meus,
como os evangélicos e os católicos de
carteirinha, se eu não demonstrar pa-
ra eles que o espiritismo está na Bí-
blia, eles o esconjuram.
E tenho demonstrado também
que os novos tradutores da Bíblia,
com o pretexto de usar uma lingua-
gem moderna, tiram dela textos que
lembram ideias espíritas ou contrá-
rias a algum dogma. E até se criou a

sigla NTLH – Nova Tradução na Lin-
guagem de Hoje. E sem querer dimi-
nuir a importância da tradução ecu-
mênica da Bíblia de Jerusalém, afir-
mamos que ela é um manual das tra-
duções bíblicas novas.
Foi assistindo aos vídeos de Jairo
Avelar, escritor e psicólogo da União
Espírita Mineira, e dos médiuns Car-
los Bacceli e Geraldo Guimarães (Ge-
raldinho), que conviveu muito de
perto com Chico Xavier, que fui intuí-
do a fazer esta coluna. Intuíram-me,
também, Fernando Henrique Tole-
do Werneck, Eduardo Máximo e Fer-
nando Peron (internet: “Projeto Sa-
ber e Mudar”).

Vamos ver, mais no final, um
exemplo da Bíblia dessas alterações, o
qual até não é contra o espiritismo,
mas que, somado com outras altera-
ções, inclusive com as dos livros de
Emmanuel da Federação Espírita Bra-
sileira (FEB), têm incomodado muito
os espíritas. Sim, pois a FEB publicou
novas edições das obras de Emma-
nuel, modificando-as com a substitui-
ção dos textos bíblicos antigos das tra-
duções de João de Almeida e dos pa-
dres Matos Soares e Antônio Figueire-
do por textos diferentes das novas tra-
duções. A FEB, certamente, agiu de
boa-fé, usando os termos novos da Bí-
blia de Jerusalém, a fim de conquis-

tar, como ela mesma diz, os leitores
católicos, protestantes e evangélicos.
Mas é estranha essa substituição, pois,
altera também a linguagem original,
natural e espontânea de Emmanuel.
Um exemplo disso que prometi:
“Eis que temos por felizes aos que per-
severaram firmes. Tendes ouvido da
‘paciência’ de Jó, e vistes que fim o Se-
nhor lhe deu; porque o Senhor é de
terna misericórdia, e compassivo” (Tia-
go 5: 11). As traduções bíblicas antigas
trazem a palavra “paciência”. Já nas
traduções da Bíblia de Jerusalém e das
edições da FEB das obras de Emma-
nuel, ela foi trocada por “perseveran-
ça”. Quem tem a virtude da “paciên-

cia” é “passivo”, pois sofre a ação de
um sofrimento. Já quem tem “perse-
verança” é “ativo”, pois age para se
manter numa certa condição. Lem-
bremo-nos da “paciência” de Jó!
Quem não nota diferença entre
as palavras “paciência” e “perseve-
rança” é como se não notasse, tam-
bém, diferença entre a voz “passiva”
e a “ativa” dos verbos! Vivam as tra-
duções antigas da Bíblia!
PS: 1) Tradução deste colunista
do Novo Testamento completo, conta-
[email protected] (31)
3635-2585; e 2) entrevista de José
Reis Chaves: A reencarnação em es-
piritismo, Belo Horizonte, You Tube.

Sexo


a


Bruno Moreira
Sobre a matéria “Sem prazer
no prazer” (Interessa, 4.12), acredi-
to que os fatores da diminuição da
libido são: ingestão desregrada de be-
bida alcoólica, excesso de tecnolo-

gia, erros na alimentação, sedenta-
rismo e descuido com o corpo devido
à sobrecarga de tarefas.

BR–


a


Alexandre S.
Mais uma tragédia na “rodovia

da morte” noticiada em “Ônibus cai
de viaduto e deixa ao menos 14 mor-
tos na BR–381, em João Monlevade”
(portal O Tempo, 4.12). O leilão de
concessão da estrada parece ter caí-
do no mesmo barranco que o ôni-
bus. Enquanto perdurar o descaso,
assistiremos a mais perdas de vidas.

Ódio na política


a


Lina Rocha
Quanto à matéria “Vereadora
mais votada de BH, Duda Salabert é
ameaçada de morte” (portal O Tem-
po, 4.12), triste ver indivíduos que
não aceitam a pluralidade.

a
E-MAIL
[email protected]

Tendência é superar resistência ideológica à imunização


Euler Vespúcio
Advogado e economista

Euforia com o avanço das vacinas


O


Brasil está superando o di-
lema da politização do te-
ma da obrigatoriedade ou
não da vacina e a resistên-
cia ideológica a certas vacinas, em-
balado pelo otimismo mundial com
o avanço dos testes, entrega e com-
provação do poder de imunização –
acima de 90% – das vacinas mais
promissoras, como a da Universida-
de de Oxford em parceria com a far-
macêutica AstraZeneca, as america-
nas Pfizer e Moderna, a chinesa Co-
ronavac e a russa Sputnik.
No mercado financeiro, as Bol-
sas mundiais dispararam as cota-
ções das ações, precificando o oti-


mismo, inclusive no Brasil.
É preciso lembrar ser importan-
te, antes da imunização, as pessoas
manterem os procedimentos pre-
ventivos para evitar contaminação,
fazendo isolamento social, usando
álcool em gel e máscara etc., princi-
palmente no momento atual, em
que o mundo tem um repique da
doença, com recordes de infecção e
de internação.
Além disso, mostrou ser pura re-
tórica política a afirmação do presi-
dente Jair Bolsonaro, no dia 19.10,
que disse que “não será obrigatória
esta vacina, e ponto final”, pois no
dia 24.11, a sua nora, esposa de

Eduardo Bolsonaro, em conversa
no Instagram, chamou de “coisa de
retardado” grupos opositores à imu-
nização, nestes termos: “Geórgia to-
ma e tomará todas vacinas para ca-
da fase. Não sabia que existia um mo-
vimento antivacina, mas agora sa-
bendo, só pode ser coisa de retarda-
do. Depois, quando o filho tiver uma
doença, quero ver ele agradecer aos
pais por terem poupado ele da dor
do ‘pic’...”
É auspicioso o tema vacina ser
tratado de forma racional, visto não
se vislumbrar o Brasil arrefecer es-
forços em seu Programa Nacional de
Imunização, reconhecido internacio-

nalmente, composto por vacinas co-
mo BCG, hepatite B, tetravalente,
contra pólio, febre amarela etc., que
quais evitam doenças graves como
tuberculose, hepatite, tétano, coque-
luche, meningite, paralisia infantil,
sarampo, rubéola e caxumba.
Está em tramitação na Câmara
Federal (conforme noticiado na
Agência Câmara de Notícias) o Pro-
jeto de Lei 5040/2020. Por ele, o
cidadão não vacinado ficará proibi-
do de se inscrever em concurso ou
ser nomeado para cargo público,
de receber salário de função ou em-
prego público, de obter emprésti-
mos, de renovar matrícula em esta-

belecimento oficial de ensino, de
obter passaporte e de participar
em licitações.
No Supremo Tribunal Federal
(STF), o ministro Ricardo Lewan-
dowski, relator dos processos so-
bre a vacinação contra o coronaví-
rus, votou a favor de que o Executi-
vo apresente, em 30 dias, estraté-
gia (ações, parceria e cronograma
financeiro) para distribuição e ofer-
ta universal e gratuita da vacina.
É nesse contexto de otimismo
que se espera do governo federal a
definição de qual vacina será ad-
quirida e a logística para imunizar
toda a população.

L.EITOR


OPINIÃO O TEMPOBELO HORIZONTE| SEGUNDA-FEIRA, 7 DE DEZEMBRO DE 2020 | 19


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