Viaje Mais - Edição 171 (2015-08)

(Antfer) #1

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cultural. Também nesse novo ponto,
os visitantes podem ver os trilhos
originais da antiga linha férrea, man -
tidos exatamente como eram e ao
redor dos quais foram acrescentados
um trecho de jardins e bancos.
Ao caminhar pelos 2,3 km de
extensão do High Line, você vai
se deparar com várias esculturas.
Chamam a atenção o busto-fonte
de uma mulher, feito pelo artista
Ryan Gander e que jorra água pela

boca – é claro que os visitantes for-
mam fila para brincar, ops, tomar
água ali –, e a obra Little Manhat-
tan, de Yutaka Sone, localizada na
altura do hotel The Standard. Es-
culpida em mármore, ela reproduz
a ilha de Manhattan e mostra o
contorno de todos os edifícios em
miniatura, exatamente como era
Man hattan até 2009, quando a es-
cultura foi concluída. O artista di-
namarquês Olafur Eliasson, por

sua vez, instalou uma obra inaca-
bada, com a qual os transeuntes
podem interagir e completar. Em
The Colectivity, milhares de peças
Lego brancas ficam à disposição
para serem usadas e remontadas
no trabalho que já existe ou dão
origem a uma nova instalação.

HISTÓRIA E CULTURA
Coroando uma vez mais o re-
nascimento de Meatpacking, é lá,
junto de onde começa (ou termina)
o High Line, que está o novíssimo
Whitney Museum of American Art,
que ocupava um prédio na Madison
Avenue e desde 1^0 de maio funciona
no efervescente bairro. O projeto
arquitetônico desse centro de artes
é caracterizado pelas linhas super-
modernas que tanto marcam a trans -
formação de Meatpacking e foi pro-
jetado pelo premiado arquiteto ita-
liano Renzo Piano, que também fez
o Centre Pompidou, em Paris.
Grandes galerias modulares,

O parque
suspenso High
Line, que ganhou
mais um trecho
recentemente,
segue como ímã
de moradores e
turistas; ao lado,
o restaurante
do novo
Whitney Museum

JOSIANE

ROMERA

SHUTTERSTOCK
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