Viaje Mais - Edição 171 (2015-08)

(Antfer) #1
por 80 km e guarda muitos tesouros
incas. O vilarejo de Ollantaytambo,
por exemplo, alcançado de trem,
preserva construções desse povo
que até hoje são usadas como mo-
radia pela população. Suas ruas es-
treitas levam ao templo usado como
fortaleza durante a resistência contra
os espanhóis, o qual fica no alto de
uma montanha, demandando certo
fôlego para vencer tantos degraus,
mas a subida vale a pena.
Boa parte das construções de Ol-
lantaytambo também foi destruída
pelos colonizadores, mas, para que
o lugar mantivesse, ao menos em
parte, um certo estilo daqueles tem-
pos, algumas foram refeitas nos mol-
des da inigualável arquitetura inca.
A diferença entre o novo e o antigo
pode ser facilmente identificada
pela coloração das pedras.
Para conhecer o que a vizinhan-
ça tem de melhor, faça, no mínimo,
um pernoite no Vale Sagrado. A vi-
zinha Urubamba tem ótimos hotéis,
que organizam passeios para diver-

diana Jones e peruanas com roupas
típicas posando para fotos. E o mo-
vimento na praça continua com o
cair da noite, graças ao agito do
Mamma África, o bar-balada mais
famoso da cidade.
Nos arredores de Cuzco há di-
versos sítios arqueológicos interes-
santes. O melhor deles é a Fortaleza
de Sacsayhuaman, onde pedras de


muitas toneladas foram trabalhadas
e encaixadas com precisão de relo-
joeiro por meio de um sistema de
engates, sem uso de qualquer liga.

NAS MONTANHAS DO VALE SAGRADO
Depois de Cuzco, você já poderia
seguir para Machu Picchu. Mas não
desperdice a chance de rodar pelo
Vale Sagrado, região que se estende

Dois destaques do Vale Sagrado: as Salinas de Maras, em cujos tanques se extrai a flor de sal, e, abaixo, os terraços agrícolas de Moray

FOTOS

: SHUTTERSTOCK
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