Sampaio controlava Ferraz também. (SF): esse Essa dinheiro geraçao de em caixa espécie até (^2015) com era os vocé doleiros. que
como Demilton que de funcionava? Castro (DC): Com os doleiros. sim. A conta da
Valdarco geralmente eu controlava.
SF; DC: Era E como pago funcionava com1ssôes a Valdarco? sobre vendas da JBS.
SFDC: : Ou As vendas seja. essas existiam. vendas eram existiam? pagas comissôes para Unifle1sch que
para repassava a Lunsville parte e quando desse dinheiro eu precisava para a de conta d inheiro da Valdarcoem espécie , parte eu
aqui recorna no Brasil ao doletro. e eu transferia As vezes para ele me eles mandava em contas o valor no extenor. em espécie
SFDC: Da : Saindo Valdarco? da conta da Valdarco.
SF: DC: Ou Da da Lunsv1/le Lunsville? são raros os casos.
.()C: SF: Vocé Eu recebia tinha controle os extratos da conta e realmente dessas tinha duas um empresas? certo controle
'
Em relatório, um dos executivos daj&F, Demilton de Castro, admite operação das
contas Va/darco e Lunsville por meio de do/eiras
A ausência de Wassef
Conforme antecipou Crusoé em agosto, o ex-advogado da família Bolsonaro
Frederick Wassef recebeu pagamentos de 9,8 milhões de reais da JBS nos ú ltimos
cinco anos, segundo relatório do Coaf. Crusoé também revelou que o presidente
Jair Bolsonaro intercedeu junto ao procurador-geral da República, Augusto Aras,
para que Wassef fosse recebido na sede da PGR no fim do ano passado para
tratar do acordo de delação premiada da JBS. Quem o recebeu foi o
subprocurador-geral José Adonis Callou, mas a conversa foi rapidamente
encerrada depois de Wassef ser indagado se ele tinha procuração para tratar dos
interesses da JBS. Ele respondeu que não. No início da audiência, o advogado
teria d ito que seria uma injustiça a anulação da delação da empresa.
Crusoé apurou que a revelação dos pagamentos a Wassef surpreendeu , os
auditores que participaram da investigação sobre a holding. E que se
pressupunha que a J&F e as suas empresas abrissem totalmente as suas contas
para o escrutínio da equipe contratada. No entanto, eles nunca tomaram
conhecimento de qualquer relação da JBS com o advogado do clã presidencial.
Dessa forma, nas mais de 500 páginas de relatório, não há sequer uma menção
aos repasses. O grupo empresarial também tem se esquivado de expli car as
transações com Wassef para o Ministério Público Federal. Atualmente, a holding
obteve uma decisão judicial que proíbe o MPF de ter acesso a documentos que
eventualmente comprovem que Wassef realmente atuou em favor da JBS.
Apesar de não serem necessariamente conclusivos, uma vez que não era esse o
propósito, os re latórios obtidos por Crusoé revelam informações sensíveis que
podem fazer renascer inquéritos sobre importantes autoridades e pôr
novamente na berlinda os delatores da JBS - ou até mesmo anular a já polêmica
delação. Embora os documentos atestem que há omissões e importantes
lacunas na delação e o próprio acordo de leniência com a Operação Greenfield
estar ameaçado na Justiça, pelo fato de aparentemente a J&F não ter gostado do
resultado da auditoria e dissolv ido a equipe que ela mesma contratou para fazer
uma devassa na empresa, os irmãos Batista t iveram seus acordos de delação
premiada repactuados pela Procuradoria-Geral da República nesta semana. A
mesma PGR de Augusto Aras que recebeu Wassef com tapete vermelho no fim
de 201 9, a pedido do presidente da República e com recomendações expressas
do próprio procurador-geral, justamente para tratar da manutenção da delação
da JBS. 0
antfer
(Antfer)
#1