Viaje Mais - Edição 172 (2015-09)

(Antfer) #1
cidade já está iluminada, mas ainda
resta um pouco da luz do dia. Ao
mesclar a iluminação natural e a ar-
tificial, a capital francesa fica ainda
mais bela e suspirante. Como se
fosse necessário escancarar mais
esse plus...
Do alto desses pontos turísticos,
o olhar é sempre atraído para a Ba-
sílica de Sacré Couer, seja pela im-
ponência da construção, seja por
seu tom branquíssimo. Magnética,
ela paira na colina de Montmartre,
ponto mais alto de Paris. Ir até lá
é parte de uma tradição que re-
monta ao tempo das Cruzadas,
quando os cavaleiros ali pediam a
bênção dos céus antes de partirem
para as batalhas. A igreja é vistosa
e tem belos vitrais, mas o visual a
partir dali não tem muita graça.
Bem mais gostoso é conferir o zun-
zunzum da Praça Tertre, ao lado,
cheia de pintores e artistas fazendo

histórica – e que ganha, em primeiro
plano, a participação das estátuas
de gárgula desenhadas pelo arqui-
teto Viollet-Le-Duc. O Arco do
Triunfo também oferece um mi-
rante bem legal, e com pouca fila,
de onde se vê a avenida Champs-
-Élysées em toda sua extensão, até
a Place de la Concorde (Praça da
Concórdia). Qualquer que seja o
mirante escolhido, convém ir no
horário do crepúsculo, quando a


De cima para
baixo, o Moulin
Rouge, o mais
icônico cabaré
de Paris, e um
artista de rua
na Praça Tertre,
ambos em
Montmartre;
e o show no
Lido Cabaré, na
Champs-Élysées
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