VIAJEMAIS^69um funicular. Se tiver resistido ao
hot doggrandalhão, aposte na pizza
de trufas negras (US$ 22) do J&G,
restô do hotel aberto também a não
hóspedes e que oferece variações
criativas do clássico bloody mary,
drinque que o empreendimento or-
gulha-se de ter sido inventado, nos
anos de 1930, pelo barman Fernand
Petiot no St. Regis de Nova York.
Nos fins de tarde, rolam todos
os dias shows de jazz e música clás-
sica (ingresso a US$ 35) num palco
montado no sopé da montanha,
cercado por um gramadão onde o
pessoal se junta. A galera traz ca-
deiras e cobertores (à noite sempre
chega uma brisinha fria), saca o vi-
nho e a cesta de piquenique e fica
ali por horas, ouvindo boa música
entre amigos. É uma festa alegre e
com clima de evento em família, já
que os moradores participam ati-
vamente do programa.
Outro passeio para se jogar, li-
teralmente, é o Parque Olímpico,
erguido para receber as provas da
Olimpíada de Inverno de 2002 e
que guarda a atração mais radical
de Park City: o bobsled, trenó que
desliza em alta velocidade por uma
pista estreita e cheia de curvas alu-
cinantes. No verão, não há gelo na
pista, mas, mesmo assim, o carrinho
atinge cerca de 100 km/h, pilotado
por um atleta profissional de bobs-
ledque leva consigo três pessoas
por vez. A descida dura cerca de 50segundos, e é uma aven tura cheia
de adrenalina.CLIMA DE VELHO OESTE
Depois que todos voltaram dos
passeios na montanha, o ponto de
encontro é a avenida principal de
Park City, a charmosa Main Street,
onde se sucedem casas de madeira
do século 19 hoje convertidas em
lojas e restaurantes bacanas, numa
mistura inusitada de Velho Oeste
americano com a paulistana Rua
Oscar Freire, que concentra o co-
mércio de luxo. Há boas lojas de
roupas de inverno e outras espe-
cializadas, veja só, em trajes de cau-
bói, como é o caso da Burns Cow-
boy Shop, onde há botas espalha-Em sentido
horário, o bar No
Name, que
preserva o jeito
de saloondos
filmes de Velho
Oeste; prova de
vinhos na rua; e
degustação de
uísques na High
West Distillery