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fatosas – que são peças únicas, fei-
tas à mão – com preços de até US$
2 mil. São bem interessantes as ga-
lerias de fotografia fine art, que
exibem painéis gigantescos com
fotos da natureza de Utah, que
abriga sete parques nacionais.
À noite, o agito também se con-
centra na Main Street. E nada de
danceteria e música eletrônica. O
barato são os bares e pubs. O mais
tradicional é o No Name Saloon.
Fica num casarão do século 18 e
tem estilo western. Só faltou aquela
portinhola móvel típica dos antigosbares vistos nos filmes de Velho Oes-
te. De resto, está tudo ali: as mesas
desgastadas, o velho balcão e muitas
opções de bourbon no cardápio.
No terraço do bar, tem-se uma bela
vista da rua principal. Já para uma
noite com ritmo de baladinha, as
melhores opções são o Spur e o O.P.
Rockwell, que promovem shows
ao vivo a partir das 22h.
Para os bebedores, Park City
também é um copo cheio. Na High
West Distillery, instalada em um
saloonde madeira de 1872, é fa-
bricado o mesmo uísque que oscowboysde antigamente bebiam
nos tempos das minas de prata, o
double rye, que tem sabor forte e
apimentado (US$ 80 a garrafa).
Os tanques de fermentação ficam
no porão, e há visitas guiadas para
quem quiser aprender sobre o pro-
cesso de produção da bebida. Já
no Wasatch Brew Pub a pedida são
os chopes artesanais, com destaque
especial para os do tipo ale, aver-
melhados e mais encorpados. Da
rua mesmo, pela parede de vidro,
é possível ver os tanques de fer-
mentação da cervejaria.
Mas ninguém abusa das noi-
tadas. Park City tem vocação diur-
na. O negócio é acordar cedo
e sair para curtir o dia, seja inver-
no ou verão. Poucos lugares do
mundo curtem tanto a vida em
função dos esportes quanto essa
pequena cidade fincada nas mon-
tanhas de Utah.O comércio de Park
City se aninhou nas
construções de
madeira que remontam
à fundação da cidade,
no século 19, e tem
muitas lojas de roupas
e acessórios para os
caubóis modernosO repórter Tales Azzi viajou a convite do Park City
Chamber of Commerce and Visitors Bureau