78 VIAJE Mais
na rua principal, a Avenida Getúlio
Vargas, que desemb oca na Praça São
José, ladeada por cas inhas de ma-
deira centenárias outrora erguidas
por colonos portugueses e italianos.
Nos arredores da cidade, entre
as plantações de pinus para extração
de madeira e as pastagens para o
ga do, ainda resistem belas matas
de araucárias, em meio às quais ser-
penteiam os rios que correm em
direção ao lito ral. N o trajeto, essas
águas despencam no interior dos
cânions e formam altas cachoeiras.Deque externo da
casa-sede da
Parador Casa da
Montanha, queijos
e vinho de boas-
-vindas na suíte
superior (à esq.) e a
fondue de chocolate
(acima) servida às
sextas: hospedagem
em alto estiloBRASIL Aparados da Serra
pousAdA de luxo em meio Aos cânionsA
região de aparados da serra é dona
de uma das melhores hospedagens
de serra do Brasil, a Parador Casa da Mon -
tanha. Charmosa, fica num lugar su -
peragradável, entre araucárias e morros
suaves, a 12 km do centro de Cambará.
a pousada é tão especial que consegue
ser um destino por si só. Os cânions, no
caso, seriam apenas um “quintal de luxo”.
a Parador faz o estilo cabana de mon -
tanha, com estrutura de toras à vista e piso
de tábua corrida coberto com tapetes de
couro de vaca. Na construção principal,
ficam a sala de estar com uma linda lareira,
o barzinho, o restaurante e um grande
deque externo com sofás e braseiro.
Um riacho corre morro abaixo a pou -
cos metros de distância e o barulho da
água serve de mantra para embalar o
descanso dos hóspedes nos bangalôs e
nas barracas térmicas. Essas últimas, de
lona e erguidas sobre palafitas, oferecem
uma expe riência mais rústica, mas sem
perder o conforto – lembram os safari
camps de luxo da África. são equipadas
com calefação interna, lençóis térmicose banheiro privativo, embora o chuveiro
fique numa sala de banhos, que está
integrada a um pequeno spa.
Já os bangalôs, chamados pela pousa -
da de suítes, são mais novos e deram um
upgrade ao nível de conforto da Para dor.
Ficam em uma área independente, e foram
construídos com uma mistura de ma -
teriais: as paredes são de granito e cimento
queima do, o teto é de palha e há um deque
de ma deira externo, onde ficam a jacuzzi
e a lareira ao ar livre.
Todos os hóspedes desfrutam da boa
comida servida na casa. Duas vezes por
semana, às quartas e sextas, tem fondue,
e aos sábados, no almoço, um típico chur -
rasco no fogo de chão, preparado por um
gaúcho vestido à moda tradicional. O
bacana é que esse almoço é aberto a não
hóspedes. Vale a pena ir também para
assistir ao preparo da costela e degustar
a cerveja artesanal da casa diante de uma
bela paisagem. Dá para esquecer da vida,
e você nem vai lembrar que os cânions
estão logo ali à espera. Mais informações:
http://www.paradorcasadamontanha.com.br.