Viaje Mais - Edição 197 (2017-10)

(Antfer) #1

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Muito cenário eM pouco espaço
Conhecer Belize é adentrar no
Caribe autêntico, como deveria ser
Aruba, Cancún e a República Domi-
nicana uma centena de anos atrás,
bem antes da chegada dos turistas.
Não há multidões, grandes cadeias
de hotéis, batidas de reggaeton nem
restaurantes americanizados, mes-
mo que o idioma oficial seja o inglês
nessa ex-colônia britânica.
As casas são simples e espaçadas
a ponto de ter uma aqui e outra aco-
lá, a dezenas de metros adiante. É
assim até mesmo em Belize City, a
maior cidade, com seus 85 mil ha-
bitantes. Nem nessa “metrópole”
Belize se importa em ter construções
arrojadas. O interesse da nação é em
manter o mix de culturas e, especial-
mente, a natureza.
Além da incrível vida submarina,
Belize conservou tanto seus parques
nacionais e florestas que quem vê o
país no Google Maps encontra uma
mancha verde. Tudo isso em uma
terra do tamanho de Sergipe, o que
fez com que em um dia eu estives-
se de biquíni em uma ilhota idílica
e, em outro, renovando a alma em
cachoeiras e em um poço de água
doce magicamente azul cercado
pela floresta.

sítios arqueológicos
Esse pequeno país escondido foi
um dos principais centros da civili-
zação maia, por isso é endereço de
28 sítios arqueológicos (18 deles
abertos aos turistas). Do aeroporto
internacional em Belize City, on-
de chegam os voos de São Paulo,
operados pela Copa Airlines, o sítio
arqueológico maia mais próximo
é o de Altun Ha, a 45 minutos de
distância. Não é tão grande quanto
o Caracol, onde viviam de 30 a 60
mil pessoas, mas acredita-se que Al-
tun Ha tenha sido a cidade mais rica
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