Viaje Mais - Edição 197 (2017-10)

(Antfer) #1

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de todo o mundo maia, graças
a uma jade de 5 kg descoberta
na região e a outras 300 peças
da pedra preciosa encontradas
em uma única tumba.
São vários os templos ali, cons-
truídos em forma de pirâmide entre
os anos 250 a.C. e o século 11. Fora
um ou outro morador que resolveu
passear por Altun Ha para sentir a
paz que emana do lugar, eu tinha
um sítio arqueológico todo só para
mim – está aí uma das vantagens de
perambular por um destino pouco
conhecido. Foi um baita privilégio:

pude escolher em quais templos de
pedra eu subiria e, depois de vencer
ofegante os degraus, contemplar o
visual sem ser incomodada por se-
guranças ou por centenas de turistas
querendo uma foto. A vista do to-
po de todos é espetacular, formada
pelas “pirâmides” salpicadas em
uma floresta a perder de vista. Mas
o melhor visual é o do Temple of
Masonry Altars, tão importante que
você o verá sempre, estampando o
logo da Belikin, a cerveja do país.
De Altun Ha, o ideal é voltar
para Belize City, geralmente usada

apenas como base para ir às atra-
ções das redondezas. Já que ela não
é pródiga em atrações, aproveitei a
“cidade grande” para conhecer a
gastronomia belizense, de tempe-
ros caribenhos e africanos. Um oásis
na cidade é o restaurante Bird’s Isle,
a única construção de uma ilhota
colada a Belize City, que serve os
pratos sob um grande quiosque cer-
cado pelo mar.
Entre as opções de acompanha-
mento para os peixes, o cardápio
trazia o beans with rice e o rice &
beans. Apesar da esquisitice, não

europa noruega


A cidade maia de
Altun Ha tem templos
muito bem preservados
salpicados no meio
da floresta
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