interior do prédio.
O muro também ruiu no es-
pírito dos berlinenses como re-
sultado de uma energia criativa e
libertadora que tomou conta da
FLGDGHDSyVDUHXQLÀFDomRHGH
quebra, ajudou Berlim a se tornar
uma grande indústria de cultura,
moda e artes plásticas. É a sede
de um importante festival de ci-
nema, que toma conta da cidade
em fevereiro, e guarda o supras-
sumo da música clássica mundial,
representada pela Filarmônica de
Berlim, em contraste marcante
com o som metálico da música
techno, que nasceu lá. Museus
VmRPDLVGH1DG~YLGDÀTXH
com o Gemäldegalerie (Galeria de
Pinturas) no bairro do Tiergarten.
Outro estrondo é a chamada Ilha
dos Museus, que reúne cinco esta-
belecimentos gigantescos. O mais
famoso é o Pergamon, que abriga
o altar de Pérgamo, descoberto
por arqueólogos em 1864. Já a
mais bela moradora da capital – o
busto da rainha egípcia Nefertiti –
está no Neues Museum, reaberto
em 2009 com um projeto do ba-
dalado arquiteto Norman Foster.
Aliás, o mesmo que assina a tal
cúpula de vidro do Parlamento.
Assim como já foi Paris e Lon-
dres, agora é a vez de Berlim estar
na crista da onda. É o lugar para
quem quiser saber sobre tendên-
cias, qualquer que seja ela. Não
é à toa que tantos artistas a esco-
lheram para buscar inspirações,ALEMANHA Berlim e Hamburgo
O Checkpoint Charlie,
réplica do posto militar
do Muro de Berlim; e os
prédios psicodélicos
da antiga Berlim
OrientalFOTOS: SHUTTERSTOCK