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Bares,
strip clubs
e cabarés
misturam-se
pelas ruas de
Saint Pauli
O agito da
Reeperbahn,
corredor
principal do
bairro de Saint
Pauli, o lado
underground de
Hamburgo
ricanos vestidos
de Indiana Jones.
Não deixa de ser uma
curiosa experiência antropológica.
O principal corredor é a Reeper-
bahn, que tem tantos restaurantes
e bares quanto sex shops, cabarés
faltam casas de shows eróticos, como
a “Dollhouse” e a “Susi’s Show”.
Mas, entre as fachadas de neón dos
cabarés, há casas de show lendárias,
como a Kaiserkeller, com música ao
vivo diariamente.
No início dos anos de 1960, os
Beatles tocaram em diversos bares
de Saint Pauli. O preferido da banda
era o Star Club, na Grosse Freiheit,
- John Lennon teria dito uma
frase, certa vez, que os moradores
de Hamburgo adoram lembrar: “I
might have been born in Liverpo-
ol, but I grew up in Hamburg” (Eu
posso ter nascido em Liverpool, mas
cresci em Hamburgo).
A casa onde os Beatles se apre-
sentavam chegou a receber outros
grandes nomes, como Jimmy Hen-
drix e Little Richards, mas foi des-
truída em um incêndio em 1969.
Para curtir uma noitada, Hambur-
go talvez seja a melhor cidade da
Alemanha. No mínimo, é a melhor
prova de que o país dos canecões
de chope e das casinhas enxaimel
tem muito mais a oferecer além de
Munique e das cidadezinhas bem
comportadas da Baviera.
ALEMANHA Berlim e Hamburgo
e strip clubs. Na rua Herbert, um
portão bloqueia a entrada e há um
aviso proibindo o acesso às mulhe-
res. Sim, essa é uma rua exclusiva
para o prazer masculino, com as tais
garotas dançando de lingerie nas
vitrines. Fotografar é proibido, e é
melhor nem tentar para não testar
a gentileza do leão de chácara mais
próximo. Um dos clássicos é o bar
“Zur Ritze”, com um boteco com
um ringue de box no porão.
Na Grosse Freiheit também não
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: REGINA
CAZZAMATTA
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