VIAJE MaiS^25
crivelmente baixos – uma boa pe-
chincha são as toalhas de mesa, ri-
camente ornamentadas com moti-
vos portugueses.
PALÁCIO SURPRESA
Descobrir mercearias e confei-
tarias, entre outros pitorescos se-
gredinhos locais, enquanto se zi-
gue-zagueia pelas ladeiras é o que
torna adorável a bateção de perna
pelo Porto. Por isso, essa é uma ci-
dade para ser explorada a pé, ainda
que também valha fazer um reco-
O casario da Ribeira, vizinho
da Ponte d. Luís I e do
Rio Douro, onde circulam
réplicas de barcos rabelos
que carregam turistas: visual
é o cartão-postal do Porto
O segredO dO POrtO
M
uitas vinícolas do Porto têm no -
mes ingleses – taylor, Sande -
man e Graham são alguns deles. É que
os britânicos tiveram papel importante
no desenvolvimento desse vinho fortifi -
cado e, consequentemente, na riqueza
da região.
Desde a época dos descobrimentos,
os portugueses tentavam criar maneiras
de transportar a bebida sem que ela es -
tragasse. um dos métodos mais comuns
era adicionar algum destilado para inter -
romper a fermentação. No século 17, os
ingleses caíram de amor pela mistura e
institucionalizaram o procedimento,
inserindo o brandy (aguardente que se
obtém com a destilação de suco de fruta
fermentado) na composição e efetiva -
mente criando o vinho do Porto tal como
é conhecido hoje. Foi a deixa para que
várias companhias britânicas se estabele -
cessem desde então na região do alto
Douro e em Vila Nova de Gaia, onde ficam
as caves que estocam os três tipos de
Porto produzidos: branco, ruby e tawny.