VIAJE MaiS^53
beranos britânicos. Não associou
nome e “pessoa”? O palácio é aquela
portentosa e emblemática constru-
ção neogótica marcada pela torre
do Big Ben, que majestosamente
emoldura o Rio Tâmisa. Quando
há sessões com os deputados no Par-
lamento, você pode entrar gratui-
tamente no edifício e assistir às ple-
nárias, visitando também, claro, os
requintados cômodos. Caso con-
trário, é necessário entrar num tour
pago (£ 25 para adultos), que rola
aos sábados. Um dos cômodos mais
impressionantes é o Hall Westmins-
ter, uma das partes mais antigas da
estrutura, que remonta ao ano 1099.
Esse salão foi usado para coroações,
julgamentos e velórios de monarcas
e primeiros-ministros, a exemplo
de Winston Churchill.
A CAPITAL MAIS VERDE DA EUROPA
A aura democrática de Londres
não é vivida apenas no Parlamento.
Andanças pelos parques, que ocu-
pam um quinto do território local,
também revelam a verve de todos
juntos e misturados que é uma das
tônicas da cidade. Nessas áreas ver-
des, executivos, estudantes, crianças,
turistas, aposentados, pais com car-
rinhos de bebês, neohippies e outras
tribos convivem lado a lado.
Entre os destaques está o Parque
Hampstead Heath, lar de pelo me-
nos 180 espécies de pássaros e de
23 tipos de borboletas. Um refúgio
imenso e imerso entre árvores de
carvalho e gramados que parece
estar a quilômetros de distância do
agito londrino. Mas é só ir ao topo
do Parliament Hill, nas cerc anias de
Hampstead Heath, para lembrar
que o coração pulsante da capital
está logo ao lado: do alto de uma
colina, descortinam-se os prédios
moderníssimos do distrito financei-
ro, como The Shard, arranha-céu
mais alto da cidade, com 72 andares.
Dali, avista-se ainda o edifício fálico
chamado de “pepinão em conserva”
pelos locais, com seus 1 80 metros
e 40 andares. Ou seja, para vislum-
Seja para curtir um dia
ensolarado, protestar ou
comemorar o réveillon, a
Trafalgar Square sempre
aglutina os londoners.
E os turistas também