VIAJE MaiS^55
criados há centenas de anos, no apo-
geu do tal império onde o sol nunca
se punha, e frutos da paixão inglesa
por trazer (e muitas vezes s urrupiar),
colecionar e categorizar peças e ob-
jetos de toda e qualquer natureza.
O rei entre esses complexos é o
British Museum, uma instituição de
260 anos e... com entrada gratuita.
Com um impressionante acervo de
13 milhões de objetos, é o endereço
de preciosidades milenares que con-
tam a história da humanidade. Não
bastassem as múmias e os sarcófagos
egípcios e as esculturas e os orna-
mentos trazidos do Partenon de Ate-
nas (metade do belíssimo friso que
revestia o templo está no British, o
que há tempos é motivo de discórdia
entre autoridades gregas e britâni-
cas), o museu é a casa da vistosa más-
cara asteca de Tezcatlipoca; da Pedra
de Roseta, que mistura hieróglifos
e as escritas demótica e grega pa-
ra decretar a adoração ao rei Ptolo-
meu V; e o Tesouro de Oxus, for-
mado por cerca de 170 objetos per-
sas de ouro e prata. O toque high-
-tech é dado pela Great Court, uma
majestosa cobertura de vidro assi-
nada pelo badalado arquiteto Nor-
man Foster, que criou ali a maior
praça pública coberta da Europa.
Para aproveitar melhor a exposição,
a boa é fazer uma das 15 visitas guia-
das, e gratuitas, que diariamente
contemplam galerias específicas do
complexo. Se preferir fuçar tamanha
coleção por conta própria, o British
é camarada também e, em seu site
(www.britishmuseum.org ), apre-
senta roteiros para serem feitos em
uma ou três horas.
Outro ícone do universo cultural
da capital é a National Gallery, casa
de cerca de duas mil pinturas das
mais marcantes escolas artísticas da
Europa Ocidental e um dos melho-
res acervos mundiais do gênero. Na
exposição permanente, estão obras-
-primas como Vênus e Marte, de
A vistosa cobertura de vidro
do British Museum, repleto
de esculturas e ornamentos trazidos
do Partenon de Atenas (à dir.)
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