58 VIAJE MaiS
temperatura congelante. Na reali-
dade, esse é “o” lugar para estar des-
de o fim de tarde, quando a galera
se junta para bebericar na calçada,
na frente de bares e cafés.
A diversidade cultural moldada
pelos 300 anos em que Londres foi
a capital de um poderoso império
se reflete também nos ritmos musi-
cais do Soho: por lá, dá para curtir
de fusões de melodias asiáticas a noi-
tes caribenhas e apresentações de
dança africana. Já a casa Ronnie
Scott’s, na ativa desde 1959, é con-
siderada um dos melhores endereços
de jazz da capital, onde estrelas como
Ella Fitzgerald e Miles Davis já de-
ram umas palhinhas. A cada noite,
há três shows. Às sextas e aos sába-
dos, há apresentações tardias, com
ingresso um pouco mais em conta
em relação aos shows principais.
Uma bem-vinda solução para ga-
rantir uma noitada bacana sem com-
prometer demais o bolso.
Ainda em West End, na vizinhan-
ça de Piccadilly Circus, que marca
a entrada da Broadway londrina,
turistas se apinham nas filas para os
pressa por entre os letreiros lumi-
nosos e lojas de suvenires, junto dos
quais músicos e artistas de rua tentam
ganhar uns trocados, numa atmos-
fera que se assemelha um pou quinho
à da nova-iorquina Time Square.
A fervilhante cena teatral en-
globa ainda peça s mais conceituais
e underground , com temática tão
diversa quanto imigração, guerra
famosos musicais. São cerca de 40
teatros nas redondezas, onde estão
em cartaz espetáculos consagrados
do naipe de Les Misérables , Cats e
Miss Saigon – e muitas dessas casas
vendem ingressos por 50% do preço
cheio algumas horas antes da apre-
sentação, caso haja lugares disponí-
veis. Chegue com antecedência ao
horário do musical para circular sem
Les Misérables,um dos musicais em cartaz em W est End, a Broadway londrina; abaixo, peça de Shakespeare encenada no Shakespeare’s Globe
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