ElianePotiguara,quecarregamuito
alémdapalavraqueéraizancestral
de todasnós, enquantoescritora e
poeta indígena. Ainda tivemos a
participação de Márcia Kambeba e
poema-oração dedicado aos povos
originários.
Naquele mesmoano surgiua
sessão:"GritodeMulher:MeuLugar
de Fala", com relatos das
escrevivências de uma mulher
negra,deumamulherindígenaede
uma mulherlésbica.Três mulheres
emnarrativasmuitoparticularesde
suasescritas.
Com temáticas muito
pensadas e repensadas, até que
sejamdefinidas.Háumarazãopara
cada uma delas. Nada chegou
aleatório. E comoprecisamos estar
atentasatudo!
Em 2019 , por exemplo,
teríamos um livro dedicado às
escritoras negras, mas a ONU
declarava aquele como o Ano
Internacional das Línguas
Indígenas. O livro que até então
seriatemade 2020 ,ocupouolugar
dolivrode 2019 efeminageamos
palpável:livrofísico.
Arriscado, certamente. Havia
medo, mas havia uma coragem de
tentar.
Pois que me nasceram
coragens...
Umlivrocomplexo,demorado
paraserconcluído,diferenciadodos
demais, abrangendo as diversas
literaturas femininas e feministas,
publicação da diversidade dessas
letras.Reuniãotambémdearte,pois
que contamos com a participação
das obras de uma artista visual
iniciandocadasessãodaobra.