Banco Central do Brasil
O Estado de S. Paulo/Nacional - Economia
segunda-feira, 11 de janeiro de 2021
Banco Central - Perfil 1 - Banco Central
isso, seria aberto algum espaço para a retomada dos
investimentos públicos, cujo multiplicador para o
crescimento do PIB é sabidamente maior do que 1.
A proposta pode ser calibrada para garantir que o
crescimento da despesa total nominal seja inferior ao do
PIB nominal, de forma a reduzir, com o tempo, a relação
despesa primária/PIB. Além disso, a nova sistemática
vigoraria até 2036, assegurando a manutenção de uma
boa regra fiscal por mais 15 anos.
Tudo o mais constante, pode-se demonstrar que essa
flexibilização do teto contribuiria de forma relevante para
evitar a concretização de trajetória explosiva da relação
dívida/PIB.
Não é uma bala de prata. Reformas como a
administrativa e a tributária continuam imprescindíveis.
Mas essa nova sistemática introduziria maior
racionalidade à regra fiscal brasileira.
Com políticas apropriadas e sem dogmas, o Brasil não
quebrará, chefe.
ECONOMISTA, DIRETOR-PRESIDENTE DA MCM
CONSULTORES, FOI CONSULTOR DO BANCO
MUNDIAL, SUBSECRETÁRIO DO TESOURO
NACIONAL E CHEFE DA ASSESSORIA ECONÃ"MICA
DO MINISTÉRIO DA FAZENDA
Dogmas são fundamentais em religiões, mas impedem
a racionalidade em qualquer área do conhecimento
Assuntos e Palavras-Chave: Banco Central - Perfil 1 -
Banco Central, Banco Central - Perfil 1 - Banco Central
do Brasil, Banco Central - Perfil 1 - Bacen, Banco
Central - Perfil 1 - IPCA, Banco Central - Perfil 2 - Banco
Central, Banco Central - Perfil 3 - Banco Central, Banco
Central - Perfil 3 - Banco Central do Brasil, Cenário
Político-Econômico - Colunistas, Banco Central - Perfil 1
- Banco Mundial