Clipping Banco Central (2020-01-11)

(Antfer) #1
Banco Central do Brasil

Folha de S. Paulo/Nacional - Folhainvest
segunda-feira, 11 de janeiro de 2021
Banco Central - Perfil 1 - Caderneta de poupança

Pode acabar rendendo mais que uma ação."


Nogueira é formado em administração, trabalha no
Linkedin na área de gerenciamento dos clientes e
sustenta a casa, em Mauá (SP). Sua esposa parou de
trabalhar quando teve a filha do casal, de um ano.


Vinícius Fonseca, 25, gerente, comprou ações nos EUA
Fonseca manteve sua estratégia de investimento apesar
da volatilidade de 2020. Ações são 50% da carteira.
Outros 30% estão em fundos imobiliários, e 20%, em
Tesouro Selic.


"Não fiquei desesperado com a crise, não sai vendendo.
Investi mais, arrisquei na Petrobras e lucrei 100%. Na
próxima crise vou saber como me portar", diz.


Segundo ele, influenciadores de finanças e casas de
análise foram fundamentais para o investidor não sair
da Bolsa. "Eles ajudaram a acalmar as pessoas."


Todo mês, ele investe metade do seu salário, com o
objetivo de se aposentar no futuro.


Para ele, que cursa engenharia e trabalha como gerente
de contas na Amazon, estudar o mercado de ações é
um lazer.


Recentemente, abriu conta em uma corretora nos
Estados Unidos para aprender sobre o mercado
americano.


Com US$ 500, comprou três ETFs (fundos de índice),
que replicam ações de empresas americanas e de
mercados desenvolvidos.


Fonseca quer ter metade do portfólio de ações no Brasil
e metade nos EUA, onde pretende manter seus
investimentos apenas em ETFs, ampliando para fundos
de tecnologia.


"Daria mais trabalho estudar e escolher a dedo ações.
Sei que com esses ETFs não vou ganhar muito
dinheiro, mas estou bem seguro. Ganho se dólar ou
ações subirem."


No Brasil, ele comprou mais fundos imobiliários em
2020, totalizando oito.

Em conjunto, seus fundos imobiliários rendem 16%
desde o início das aplicações e, em 2020, caíram 13%.

A sua estratégia é de longo prazo, não vendeu
nenhuma ação ou cota que comprou, a não ser a
Petrobras.

José de Castro, 61, aposentado, sentiu a inflação
"Esses últimos meses ficaram bem apertados. O
supermercado subiu demais. Acabei tirando um
pouquinho da poupança para viajar para a praia", afirma
Castro.

Suas economias sempre estiveram na poupança, como
uma reserva de emergência.

"Não me apego a rendimento. É só para guardar uma
coisinha. Nem penso em investir."

Com mais de 36 anos de contribuição, o ex-gerente de
lojas conseguiu se aposentar com o benefício integral,
mas não sobra dinheiro para guardar.

"Procuramos ofertas, não sou fiel a nenhuma marca. Vai
apertando aqui e ali."

Ele ajuda o irmão músico, que ficou meses sem tocar
nos bares, e o pai, 85, que tem uma alfaiataria na
Galeria do Rock. Após ficar fechada por meses, a loja
reabriu acompanhando o comércio de São Paulo.

"Ele não consegue ficar parado, é bom para ele, mas o
movimento é baixo."

Castro também paga o financiamento da moto, que
termina em fevereiro, e o auxílio financeiro para a filha,
que mora com a ex-mulher.

Ele conta que a maioria dos amigos está com
dificuldade. "Motoboy, comerciantes, prestadores de
serviços, todo o mundo reclama que caiu o movimento,
Free download pdf