20 PLACARJunho 2019
V
isando a Copa do Mun-
do de 1994, o técnico
Carlos Alberto Parreira
montou uma seleção com
praticamente só jogadores
que atuavam no Brasil – a
única exceção foi o goleiro
Taffarel. Alguns nomes
acabaram seguindo no
elenco do tetra, como Cafu,
Müller, Zinho, Zetti e Viola.
Já outras apostas, como
César Sampaio, Roberto
Carlos, Edmundo e Edíl-
son, acabaram ganhando
mais destaques nas Copas
seguintes. Com um time
jovem, o Brasil acabou cain-
do para a Argentina, nos pê-
naltis, nas quartas de final
- o meia Boiadeiro perdeu a
última cobrança.
S
em o técnico Carlos Alberto Parreira e sem a dupla
Bebeto-Romário, o Brasil chegou à Copa Amé-
rica de 1995 comandado por Zagallo e com Túlio e
Edmundo no ataque. Finalista depois de passar pela
Argentina, nas quartas, e pelos Estados Unidos, na
semifinal, a seleção brasileira acabou perdendo a final
para o Uruguai, nos pênaltis, em Montevidéu – Túlio, o
artilheiro do Brasil na competição com três gols, sendo
um na final, acabou perdendo a última cobrança.
1991
1995
© PISCO DEL GAISO
© OSCAR BONILLA
Com Edmundo, a
seleção de Zagallo
ficou com o vice em
1995, no Uruguai
1991
1993
O Brasil, de Careca
Bianchesi (9) e
Luís Henrique, foi
vice em 1991
S
ob o comando do
técnico Paulo Rober-
to Falcão, que assumiu
a seleção após a queda
de Lazaroni (demiti-
do depois da Copa
do Mundo de 1990),
o Brasil chegou com-
pletamente renovado
para a Copa América de
1991, no Chile. Apesar
de contar ainda com
alguns remanescentes
do Mundial da Itália,
como Taffarel, Mazinho,
Branco, Ricardo Rocha e
Renato Gaúcho, o elenco
contou com muitos
novatos, que dariam
certo futuramente, como
Cafu, Mauro Silva e
Márcio Santos, e outros
que não vingaram, como
Neto, Cléber, Mazinho
Oliveira, Luís Henrique e
Careca Bianchesi. Ape-
sar da boa campanha
(vice-campeão, atrás da
Argentina), o time não
agradou e Falcão acabou
perdendo o cargo assim
que retornou ao Brasil.
HISTÓRIA
A seleção brasileira na Copa América