Clipping Banco Central (2021-01-13)

(Antfer) #1

Governo deve antecipar 13º do INSS e abono salarial


Banco Central do Brasil

O Globo/Nacional - Economia
quarta-feira, 13 de janeiro de 2021
Banco Central - Perfil 1 - Ministério da Economia

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Autor: MANOEL VENTURA


O governo federal deve antecipar novamente os
pagamentos do 132 de aposentados do INSS e também
o calendário do abono salarial, por causa do aumento
de casos de Covid-19 no Brasil. O objetivo é conter a
crise e aquecer a economia. As mesmas medidas foram
tomadas no começo da pandemia, em março de 2020.


A informação foi antecipada pela Folha de S. Paulo e
confirmada pelo GLOBO.


De acordo com técnicos da equipe econômica, a
intenção é pagar a primeira parcela do 132 para
aposentados e pensionistas, do auxílio-doença e do
Benefício de Prestação Continuada (BPC) a deficientes
de baixa renda em fevereiro. A segunda parcela poderia
ser paga em março.


As datas, porém, ainda não estão fechadas, porque
dependem da possibilidade de operacionalizar o
pagamento dos benefícios e só serão divulgadas junto
com o anúncio oficial das medidas.


Esse mesmo calendário seria usado no pagamento do
abono salarial. O cronograma de pagamento do abono
do PIS vai de julho a junho. O benefício corresponde a
um salário mínimo para quem ganha até dois salários
mínimos e trabalhou pelo menos 30 dias com carteira
assinada.

Fontes da equipe econômica justificam ser necessário
adotar as medidas por conta do que consideram um
"recrudescimento" dos casos de Covid-19 no Brasil. A
antecipação de pagamento de benefícios não tem
impacto fiscal. Por isso, uma medida como essa é mais
fácil de ser implementada e não há necessidade de
prorrogar o estado de calamidade pública, que vigorou
ao longo de 2020.

Apesar dessas medidas, o governo descarta um novo
pagamento do auxílio emergencial, como ocorreu em


  1. Para atender aos mais vulneráveis, a ideia nesse
    momento é reajustar o valor médio do Bolsa Família.


TRANSIÇÃO ATÉ A VACINA

Os técnicos fazem as contas para decidir se sobem o
valor para R$ 200 ou R$ 300, além de incluir no
programa mais 300 mil famílias. Atualmente, o benefício
médio, concedido a 14,2 milhões de famílias de R$192.

O valor de R$ 300 é o preferido porque é igual ao do
auxílio emergencial nos últimos meses do ano. Mas,
para isso, é preciso encontrar recursos no Orçamento.
As 300 mil famílias que podem ser incluídas no
programa seriam uma parcela da população que
recebeu o auxílio emergencial, mas hoje está sem
renda.

Para integrantes do Ministério da Economia, esse
conjunto de medidas pode ajudar no que chamam de
"transição" até a aplicação da vacina em massa.

Assuntos e Palavras-Chave: Banco Central - Perfil 1 -
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