Clipping Banco Central (2021-01-13)

(Antfer) #1

Preços em alta no DF, mas abaixo da média nacional


Banco Central do Brasil

Correio Braziliense/Nacional - Cidades
quarta-feira, 13 de janeiro de 2021
Banco Central - Perfil 1 - IPCA

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Autor: » SAMARA SCHWINGEL


A inflação em Brasília, no acumulado de 2020,
apresentou alta de 3,4%, em comparação com 2019.
Apesar disso, o valor ficou abaixo da média nacional, de
4,52%, e foi a menor entre as 16 regiões metropolitanas
pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE). Os dados são do Índice de Preços
ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado ontem.


Segundo a pesquisa, a alta no índice do Distrito Federal
foi impulsionada pelos alimentos. No acumulado no ano,
o grupo teve variação de 10,78%, a maior entre os
pesquisados. Os alimentos com maior variação foram
os óleos e gorduras, com alta acumulada de 69,83% -- o
óleo de soja, por exemplo, chegou a variar 119,24%.
Cereais, leguminosas e oleaginosas registraram alta de
49,74%; tubérculos, raízes e legumes tiveram aumento
de 39,55% -- os subitens de tomate (51,64%), cenoura
(46,93%) e batata inglesa (46,68%) registraram as
maiores variações. A alta do arroz ficou em 72,14% e a
do feijão preto, em 48,51%.


Além da alimentação, no acumulado do ano, a gasolina


também apresentou preços altos. Com 41 reajustes
praticados pela Petrobras, o DF acumulou, em 2020,
alta de 1,13% no produto. O aluguel residencial foi outro
item que registrou elevação, de 1,29%. Já os preços da
energia elétrica residencial fecharam o ano com
variação positiva de 5,52%.

Uma das maiores quedas do ano ficou com as
passagens aéreas, com queda de 20%, impulsionada,
principalmente, pelas baixas nos meses de maio e
agosto. Nos últimos três meses de 2020, a categoria
registrou crescimento, porém, não foi o suficiente para
resgatar os valores perdidos nos primeiros meses da
pandemia de covid-19.

Dados mensais

Ainda de acordo com o IPCA, em dezembro, os preços
no DF tiveram alta de 1,12%, a maior variação mensal
registrada em 2020. Apesar disso, o índice também
ficou abaixo do calculado em nível nacional (1,35%) e
também foi menor que o registrado em dezembro de
2019 (1,62%). Para o mês, os destaques ficam com as
frutas, que registraram alta de 10,07%, como banana
prata (22,23%) e maçã (21,33%). Já os óleos e
gorduras ficaram 7,53% mais caros.

Além disso, outros itens que impulsionaram a inflação
foram os chamados monitorados, como a energia
elétrica residencial, que teve alta de 5,5%; o gás de
cozinha, com alta de 6,1%; e a taxa de água e esgoto,
que cresceu cerca de 5,34%. O único item monitorado
que apresentou decréscimo de preços foi o diesel, com
queda de 5% nos preços praticados.

Apesar das altas, alguns itens registraram quedas
durante o mês. Os principais foram os tubérculos, raízes
e legumes (-7,75%) e hortaliças e verduras (-1,15%),
sendo as maiores baixas para o tomate (-14,62%),
pimentão (-9,58%) e para a alface (-5,08%).

Assuntos e Palavras-Chave: Banco Central - Perfil 1 -
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