Clipping Banco Central (2021-01-13)

(Antfer) #1

Acordo prevê imunizante indiano para SUS e clínicas


Banco Central do Brasil

O Estado de S. Paulo/Nacional - Metrópole
quarta-feira, 13 de janeiro de 2021
Banco Central - Perfil 2 - Agências reguladoras

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O laboratório indiano Bharat Biotech informou ontem ter
assinado acordo com a distribuidora brasileira Precisa
Medicamentos para trazer ao Brasil a Covaxin. O
imunizante contra a covid-19 está, na índia, na fase 3 de
estudos, última etapa antes de ser registrado por
agências reguladoras.


Segundo nota do laboratório, a prioridade será o
fornecimento ao setor público no Brasil. A quantidade de
doses a ser repassada ao Brasil, e o prazo para isso,
dependem de contratos e aprovação do imunizante pela
Anvisa, diz a Bharat Biotech.


O Ministério da Saúde incluiu a Covaxin na lista de
imunizantes que podem ser fornecidos ao SUS. ''Em
princípio, foi estabelecido que o forneci- priorizado para
o setor público, numa contratação direta pelo governo
federal. Para o mercado privado ela chegaria após a
autorização da Anvisa, diz a nota da empresa indiana.


Ainda não há pedido de registro ou uso emergencial da
Covaxin na Anvisa. A Bharat Biotech também discute
realizar estudos de fase 3 no Brasil. A agência brasileira
só aceita pedidos de uso emergencial de vacinas que


faz esses ensaios no País.

No início do mês, a Associação Brasileira das Clínicas
de Vacinas (ABCVAC) informou que o setor negocia a
compra de 5 milhões de doses dessa vacina. Ela obteve
no dia 2 a recomendação de uso emergencial na índia,
mas os dados sobre a sua eficácia são desconhecidos.

Mercado privado.

O laboratório indiano afirma que se comprometeu a
vender ao governo federal parte da sua produção, caso
haja um contrato e aprovação pela Anvisa. "Também
existe a intenção de fornecer a vacina ao mercado
privado, para atender principalmente empresas que
necessitem imunizar seus colaboradores para, com
isso, garantir o acesso a um número maior de
brasileiros e permitir retomada mais rápida e segura da
plena atividade econômica", afirma a empresa.

O Ministério da Saúde afirma que a rede privada
também terá de seguir a ordem de prioridade para
vacinação estabelecida pelo plano nacional de
imunização contra a covid. "Os grupos prioritários
devem ser obedecidos mesmo que haja integração de
clínicas particulares ao processo de imunização."/M.v.

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