mamente ligados ao mar. Em qual-
quer cidadezinha litorânea, há por-
tos e píeres lotados de embarcações
de todos os tipos e tamanhos, con-
tudo, são os barcos a vela a grande
obsessão local, e é impressionante
o número de escolinhas para que a
navegação faça parte da vida dos
normandos desde pequenos.
Em alguns pontos, como as
praias de Omaha, Utah e Juno, a
orla é dominada por bunkers, ce-
mitérios, canhões, museus e me-
moriais, tudo vestígio do desem-
barque das forças aliadas no Dia D
e hoje pontos que atraem os visi-
tantes (veja o box na pág. 49). Em
outras localidades, como Étretat,
Deauville, Honfleur e Cherbourg,
a vibe é totalmente outra: as praias
têm ares mais lúdicos, prazerosos
e glamourosos, com calçadões re-
pletos de cafés charmosos e hotéis
frequentados por celebridades.
Por conta dessa conexão com
o mar, a vida na Normandia segue,
literalmente, ao sabor das marés.
Elas podem variar tanto, a ponto
de criar faixas de areia gigantescas
em alguns períodos do dia, as
quais, em questão de horas, somem
completamente para dar lugar so-
mente à água.
ORGULHO FRANCÊS
O exemplo mais notório da for-
ça da maré é o entorno do Monte
Saint-Michel, Patrimônio Mundial
da Unesco e atração número 1 no
SHUTTERSTOCK
47
Porto velho da cidade de
Honfleur refletido no Rio
Sena, o mesmo que corta
Paris e deságua no mar
ao chegar à Normandia:
adorável extensão
num roteiro pela região