por pessoa. A boa notícia é que o
“investimento” vale cada centavo.
VIBE DE IPANEMA
É óbvio que os cenários fashion
e culinário são cativantes, mas é
ainda melhor saber que, entre umas
comprinhas aqui e uma orgia gas-
tronômica acolá, Sydney também
dá, e como dá, praia. Uma das mais
famosas é Bondi (pronuncia-se
“bondai”), a 20 minutos de carro
do centro e uma espécie de Ipanema
australiana, com todas as tribos e
muita gente sarada reunida. A
diferença é que também há uma
quantidade impressionante de sur-
fistas e, nos meses mais quentes, a
mulherada faz toplessna areia sem
qualquer cerimônia.
No enorme calçadão que envol-
ve a praia, a galera pratica exercícios,
escuta música espalhada pelo gra-
mado ou dá um pulo nas lojinhas
pega-turistas esparramadas por ali.
Uma ideia ainda mais interessante
é deixar tudo isso para trás e cami-
nhar incansavelmente pelo calçadão,
avançando seis quilômetros até
Bronte. O visual que se revela é de
babar: são tantas falésias, reentrân-
cias, penhascos debruçados sobre
o mar e uma série de pequenas praias
que você não vai se desgastar nem
um pouco com a andança, mesmo
porque a trilha é bem tranquila.
Logo no início da caminhada,
há um clube com uma impressio-
nante piscina à beira-mar, de onde
se faz lindos cliques de Bondi. É
justamente nessa área que fica o
melhor restô da região, o Icebergs
Dining Room and Bar. De sua va-
randa é possível vislumbrar, numa
boa, todo o agito e a bela paisagem
da praia enquanto se aprecia ostras
com champanhe de entrada e pratos
saborosos, como o peixe-espada
(em torno de R$ 120). Para acom-
panhar essas iguarias, peça um vi-
nho chardonnay Lake’s Folly, feito
na região australiana de Hunter
Valley. Aí é só fazer um brinde para
se despedir de Sydney como a urbe,
e você também, claro, merece: em
alto estilo e em altíssimo astral.
SHUTTERSTOCK
PAULO
BASSO
JR.
Na trilha entre as praias de Bondi e Bronte, passa-se por falésias e pequenas faixas de areia; abaixo, a incrível piscina à beira do mar de Bondi