VIAJEMAIS^73de Janeiro), Melbourne reúne uma
série de cartões-postais típicos decidades modernas, incluindo muitos
espigões. Um deles é o Eureka, o
prédio mais alto daquelas bandas,
que oferece, no 88^0 andar, um deque
de observação. Lá de cima, é possível
ver bem o quanto Melbourne se
projeta à beira-mar até envolver o
Rio Yarra, formando uma linda pai-
sagem pontuada de áreas verdes.
De volta ao chão, a boa é justa-
mente bater perna pelo calçadão à
beira-rio, especialmente na região
de Southbank, onde há uma série
de cassinos, restaurantes e bares su-pergostosos. O mesmo se dá em
Docklands, uma área revitalizada
que ostenta shoppings e até uma
roda-gigante à la London Eye, a
Melbourne Star.
É preciso fugir dos pontos tu-
rísticos convencionais, no entanto,
para se encantar com Melbourne
para valer. E aí a dica é se perder
sem destino pelas ruazinhas da CBD
(região central) ou de bairros como
South Yarra e Prahran, repletos de
butiques, galerias de arte, restau-
rantes, cafés, rooftops(bares na co-
bertura de prédios) e adegas que
só os nativos frequentam.A região de St. Kilda é mais uma
adorável surpresa. Além de abrigar
a praia mais famosa da cidade, os-
tenta também o Attica, único restô
australiano entre os 50 melhores do
mundo segundo o rankingda revista
britânica Restaurant, sumidade no
assunto. Adepta da cozinha con-
temporânea, a casa tem uma atmos-
fera cleane extremamente moderna.
É a cara de Melbourne.TIRANDO ONDA
Mais do que uma cidade cos-
mopolita e vibrante, Melbourne
serve de base para visitar uma sérieFOTOS: SHUTTERSTOCKO andar panorâmico que ocupa o 88^0 piso do Eureka, o espigão mais alto da urbe; abaixo,
fachada grafitada nas redondezas da rua Flinders Lane, onde não faltam lojas e galeriasPAULOBASSOJR.