VIAJEMAIS^83
o que é altamente recomendável.
O movimento à beira-mar co-
meça tarde, só depois das 11h. O
mesmo se dá na vila, onde alguns
restaurantes sequer abrem para o
almoço e as lojas só funcionam a
partir do meio da tarde. É a voca-
ção noturna de Arraial, cujo point
é a charmosa Estrada do Mucugê,
onde estão bares, restôs e baladas.
Todos os dias, por volta das 20h,
a tal estrada vira um animado cal-
çadão. O primeiro passo é escolher
um bom lugar para jantar. O Don
Fabrizio, de acento italiano, ou o
Xaxá, certeiro para uma picanha
na chapa, são boas pedidas. O se-
gundo passo é o esquenta para a
night, no Beco das Cores, uma viela
simpática que tem barzinhos que
oferecem shows ao vivo de samba
e MPB. E, para fechar a noite, o
lance é a balada Morocha Club.
Além das praias e da noite agi-
tada, Arraial tem outras atrações
para você literalmente se jogar. O
Eco Parque, por exemplo, é um
complexo aquático com tobogãs
bem radicais, piscina com onda, ti-
rolesa, arvorismo e rio pra descer
de boia. Fica na Praia dos Pescadores
e rende um dia inteiro de passeio.
Outra atração legal é a Ilha dos
Aquários, que fica a cinco minutos
de barco da foz do Rio Buranhém.
A ilha é bem bonita, coberta por
vegetação nativa, tem aquários com
raias e tubarões e, à noite, promove
shows e baladas que já entraram no
circuito das boas festas do pedaço.
Já para ver baleias jubarte na-
dando livremente no oceano você
precisa estar na região entre junho
e novembro, quando esses animais
enormes chegam à costa baiana
para reproduzir. O passeio de cinco
horas (ida e volta), em mar aberto,
é feito pela empresa Cia do Mar
em parceria com a agência Baleia
à Vista. As grandalhonas dão o ar
da graça geralmente depois de 1h30
de percurso, momento em que to-
dos vão para a proa munidos de câ-
meras. E sorriso no rosto, claro.
Por navegar em mar aberto, o barco
balança bastante e a recomendação
é tomar um remédio antienjoo ho-
ras antes da partida. É, Arraial é um
grande barato e, sem ajuda, com o
perdão do trocadilho, por si só ren-
de uma viagem para lá de gostosa.
Acima, à dir.,
a igrejinha
colonial de
Nossa Senhora
d’Ajuda; abaixo,
o mergulho de
uma baleia
jubarte, avistada
na região
entre junho
e novembro
Vendedoras de bijuterias
na Praia de Pitinga
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