Viaje Mais - Edição 175 (2015-12)

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VIAJEMAIS^97

cán, longe da agitação do centro,


fica a célebre Casa Azul, onde a


pintora Frida Kahlo (1907-1954)


viveu quase toda a sua vida e hoje


é um museu dedicado a ela. Lá estão


expostas muitas obras nas quais


Frida reproduz de forma dramática


o sofrimento físico que uma polio-


mielite e um acidente de ônibus lhe


impuseram desde a infância. Entre


os objetos pessoais estão seus ves-


tidos, encontrados em 2004 no só-


tão da casa, 50 anos após sua morte.


Eram roupas largas, que serviam


para disfarçar os espartilhos para


sustentar a coluna problemática e


uma perna mecânica.


Também não se pode perder o


Museu Arqueológico, que tem a


culos 17 e 18. O local foi fundado
em 1531 num vale entre quatro vul-
cões, o qual, segundo a lenda local,
teria aparecido em sonho ao bispo
espanhol Julian Garces. Por conta
da origem “santa”, os espanhóis fi-

O Museu Dolores
Olmedo tem o maior
acervo de obras de
Diego Rivera; abaixo,
a Pedra do Sol, peça
mais importante
do fabuloso Museu
de Arqueologia; e,
abaixo, à esq., os
instrumentos de
pintura de Frida Kahlo
expostos na Casa Azul,
onde a artista viveu
boa parte da vida

maior coleção de esculturas e ob-
jetos das civilizações que habitavam
o México antes da chegada dos es-
panhóis. No salão mais nobre fica
a Pedra do Sol, uma enorme peça
de basalto de 24 toneladas na qual
está esculpida o calendário asteca,
que dividia o ano em 365 dias. A
Pedra do Sol ficava na cidade de
Tenochtitlán, onde atualmente está
o Zócalo, e foi encontrada em es-
cavações em 1790.

A SANTA PUEBLA
Basta rodar duas horas de carro
da Cidade do México para chegar
a Puebla, uma das cidades históricas
mais encantadoras do país, que pre-
serva cerca de 300 casarões dos sé-
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