Viaje Mais - Edição 175 (2015-12)

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recheio de carne e queijo de cabra.
A pimenta, por sua vez, é onipresente.

Vai em tudo, até nas porções de frutas: ven -
dedores ambulantes oferecem manga e aba -

caxi com pimenta. Os nativos adoram. É que,
para um mexicano, se a comida não le va esse

tempero, não tem gosto algum. E eles têm o
paladar acostumado assim desde o berço:

as mães colocam o condimento até na ma -
madeira do bebê – e isso não é lenda urbana

não. Há centenas de tipos diferentes de

pimenta no México, entre as quais a habanero

é a mais poderosa. Ou seria a mais perigosa?

A bebida predileta para acompanhar tanta

comida apimentada é a cerveja, que cai mes -

mo muito bem naquele calorão. As mais po -

pulares são a Corona e a Victoria. Quando

servidas com molhos inglês e tabasco, limão

e sal na borda do copo vira a michelada. Se

for misturada a suco de tomate, então se tem

o drinque Ojo Rojo (olho vermelho). Isso

sem contar a famosa tequila e o igualmente

tradicional mezcal, duas aguardentes feitas

a partir da mesma planta, a agave.

No México, a comida típica é apresentada

logo nos bufês de café da manhã dos hotéis.

No Geneve, na Cidade do México, o desjejum

trazia frijoles, versão local do tu tu de feijão;

pozole, cozido de milho com molho de tomate;

e huitlacoche, um fungo que dá no milho.

Tamarindo com pimenta

Chile nogado,

típico de Puebla

Escamole, ovas de formiga

A bebida mezcal, tomada

com laranja e sal de gusano

Gusano(um tipo de larva) frito