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LINHAS RENOVADAS
Uma apresentação realmente im-
pactante. As linhas do Bell 505 –
mostrado graficamente e em uma
maquete exposta em tamanho
natural – não lembravam em nada
os antigos Jet Ranger, nem nada
semelhante à linha Bell já produzi-
da anteriormente.
Houve naquele momento a
preocupação de destacar a inclusão
de tecnologia de ponta embarcada.
Na parte de navegação e gerencia-
mento do voo da aeronave, o apelo
era para as telas Garmin 1000. Já
a motorização ficaria por conta de
um Safran Arrius 2R com Fadecduplo, o que determinou outra
importante novidade, uma vez
que a Bell não havia trazido para
o novo projeto o seu parceiro de
longa data, a Rolls-Royce, e seus
motores Allison série 250. Em
compensação, o fabricante manteve
a confiança do conjunto de pás e
rotores do Long Ranger IV.
O sucesso foi tão grande no
lançamento que, mesmo antes da
fabricação da primeira aerona-
ve, muitos clientes assinaram
contratos de intenção de compra e
cerca de 300 deles confirmaram a
aquisição sem o processo de certi-
ficação do helicóptero concluído.Há quem diga que a aeronave
é concorrente do R66, fabricado
pela Robinson. Digo que, apesar
de possuírem a mesma capacida-
de de passageiros, pertencem a
categorias diferentes e não con-
correm entre si. Passados quatro
anos, as primeiras entregas para o
mercado brasileiro (com mais de
20 aeronaves confirmadas até o
presente momento para entrega)
ocorreram já em maio de 2018,
quando a linha de produção da
Bell estava entregando três aero-
naves Jet Ranger X a cada dois dias
úteis trabalhados, em média, para
atender à demanda já vendida.