Aero Magazine - Edição 301 (2019-06)

(Antfer) #1

MAGAZINE 301 | (^59)
Desde abril, está disponível
no site da Anac e na loja de
aplicativos para Android o
Voe Seguro, uma ferramen-
ta que traz informações
sobre empresas e aeronaves
autorizadas e aptas a prestar
o serviço de táxi-aéreo. No
software, o usuário pode
fazer sua pesquisa tanto
pela matrícula da aeronave
como pelo nome da empresa
prestadora de serviço. O
sistema cruza as informações
e mostra ao usuário se a
empresa está regularizada e
se as aeronaves daquela com-
panhia estão aptas a prestar
esse serviço. Munidos dessa
informação, basta checar os
dados.
Uma dica para quem for
contratar esse serviço é, ao
solicitar o orçamento, já pedir
a matrícula da aeronave que
será utilizada no transporte e,
então, checar as informações
no banco de dados do Voe
Seguro. Além disso, na
rampa, deve-se observar
a inscrição “táxi-aéreo” na
aeronave, além de esperar
uma conduta profissional da
tripulação, devidamente
uniformizada, e uma
cartilha de
bordo.
SEGURANÇA NA
PONTA DO DEDO
Voe Seguro é o novo aplica-
tivo da Anac para auxiliar na
contratação de táxi-aéreo
muito cobradas em relação à
segurança, tanto que existe todo
um sistema de gerenciamento
operacional, o chamado SGSO
(Sistema de Gerenciamento da
Segurança Operacional), que
precisa ser mantido e é o guarda-
-chuva de tudo o que envolve
segurança. Tudo o que acontece
dentro da empresa tem de ser
reportado e a Anac nos cobra
muito isso”, conta, ressaltando
que, atualmente, duas coisas são
capazes de interditar uma empre-
sa de aviação: falha de treinamen-
to e excesso de carga.
Para Bitar, a atual gestão
da Anac está fazendo um bom
trabalho contra o táxi-aéreo pi-
rata, opinião que parece ser um
consenso entre os operadores.
Pelo que se ouve, a agência tem
realizado suas fiscalizações em
todas as categorias da aviação
geral, tornando-as, consequente-
mente, mais seguras.
Sobre a discrepância de preço
entre um táxi-aéreo regular e um
pirata, Bitar cita, além das cargas
de treinamento e manutenção,
obrigatoriamente maiores para
o 135, questões práticas como,
por exemplo, a operação do King
Air, que, sob o RBHA 91 é single
pilot, no táxi-aéreo, há exigência
de dois pilotos. “Tudo isso traz
mais segurança, mas, também,
aumenta os custos”, afirma.
O SEGURO
Além de toda a fiscalização regu-
lamentar já existente, outro indi-
cativo importante da segurança
operacional na aviação geral são
as seguradoras. Considerando
que nesse mercado o preço das
aeronaves pode superar os US$
60 milhões, torna-se inviável não
contratar um seguro de casco, até
porque, sem ele, a aeronave fica
proibida de sobrevoar inúmeras
grandes cidades do mundo.

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