Aero Magazine - Edição 320 (2021-01)

(Antfer) #1

22 |^ MAGAZINE^320


mais altas de decolagem e pouso
e o voo em condições meteoro-
lógicas desfavoráveis (como a
formação de gelo, por exemplo).
Em aeronaves de menor porte,
o voo diurno, estritamente feito
em condições visuais de meteoro-
logia ou sob regras de voo visual
(VFR), darão lugar possivelmente
a condições meteorológicas abaixo
dos mínimos estabelecidos para
voar segundo as regras do voo
visual (IMC), regras de voo por
instrumentos (IFR) e voos no
período noturno.
Considerando o relaciona-
mento próximo entre o piloto da
aviação de negócios e o proprie-
tário da aeronave, baseado antes

antigo avião a pistão por outro,
abrindo o leque para aeronaves
turbo-hélices e até mesmo jatos.

O QUE MUDA?
Muitas variáveis são adicio-
nadas à operação quando o
upgrade acontece. Por ora, abor-
daremos a peça fundamental
para que essa transição ocorra
de maneira segura e adequada: a
pilotagem. A maioria das aero-
naves do degrau acima já possui
uma maior complexidade de
operação e fatores que antes não
existiam passam a valer no dia
a dia do voo, como o controle
de pressurização, o voo em al-
titudes elevadas, as velocidades

M

uitos usuários
da aviação de
negócios têm o
primeiro contato
com aeronaves
próprias ao adquirir pequenos
aviões equipados com motores a
pistão capazes de atendê-los no
seu dia a dia profissional e pesso-
al. Desde esse primeiro conta-
to, empresários, profissionais
liberais, executivos e técnicos
especialistas se dão conta de que
o transporte aéreo privado pode
ser um vetor de desenvolvimento
da atividade econômica de quem
o opera. A aeronave particular
proporciona oportunidades
de expansão dos negócios ao
obrigar (no bom sentindo) seu
usuário a se deslocar para lugares
cada vez mais distantes de modo
que o crescimento natural ocorra
de maneira sustentável e orgâni-
ca. Aqui vale aquele ditado: é o
olho do dono que engorda o boi!
Na prática, empreendedores
acabam tendo a possibilidade de
ampliar sua atuação se locomo-
vendo de maneira rápida até
onde precisam estar, sem passar
por tumultuados aeroportos
nem embarcar em aeronaves da
aviação comercial, muitas vezes
incapazes de levá-los aonde real-
mente desejam, causando perda
de tempo e dinheiro.
Em um país de dimensões
continentais como o Brasil, uma
aeronave pequena, adequada
para determinado momento,
pode se tornar insuficiente para
o negócio e obrigar seu operador
a substituí-la por outra, mais
rápida e de maior alcance. Nesta
situação, o custo da hora do em-
presário já justifica a troca de um
Free download pdf