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e polêmicos na época do lança-
mento, esses controles de voo são
de fácil adaptação, seja por des-
tros ou canhotos, e possuem um
sistema de molas progressivas,
que geram uma sensibilidade ar-
tificial. Para pequenas deflexões,
os comandos são leves, tornando-
-se mais pesados à medida que
sua deflexão aumenta. Isso
possibilita comandos precisos e
ágeis quando necessário. Acaba-
ram sendo adotados por outros
fabricantes, depois que foram
constatadas suas vantagens (visão
irrestrita dos painéis de instru-
mentos, ergonomia, simplicidade
de construção e manutenção, pos-
sibilidade de instalação de uma
mesa retrátil à frente dos pilotos).
Mas isso só foi possível graças ao
uso de um sistema de comandos
eletrônicos de voo, popularmente
conhecido como fly-by-wire, que
havia sido criado para aviões
militares e já vinha sendo usado
nos Concorde desde o final dos
anos 1960.
Em um avião convencional,
os comandos de voo acionados
pelo manche e pelos pedais são
fisicamente ligados às superfícies
de controle (profundores, ailerons
e leme) por meio de cabos e/ou
atuadores hidráulicos. Nos siste-
mas FBW, os movimentos feitos
antfer
(Antfer)
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