56 VIAJEMAIS
Em primeiro lugar, convém sa-
ber que Punta Cana não é uma ci-
dade que nasceu assim, por si só.
O balneário foi um destino criado
por empresários internacionais, que
decidiram construir ali uma nova
Cancún. Nos anos de 1970, a região
era desabitada e suas praias perma-
neciam quase tão intocadas quanto
à época em que Cristóvão Colombo
aportou por ali, em 1492. O plano
deu certo, os resorts começaram a
pipocar e tais areias se transforma-
ram em um fenômeno turístico.
Atualmente, são 77 mil leitos dis-
tribuídos em 93 resorts de todos os
tipos, de gigantões com mais de mil
quartos, como o Hard Rock Hotel
e o Barceló, a outros pequenos e ex-
clusivos, voltados para casais, como
o Eden Roc e o Sivory. Em comum,
a predileção pela fartura do all in-
clusive, sistema de hospedagem no
qual todas as refeições e bebidas al-
coólicas estão inclusas nas diárias.
Além da comodidade, é um esquema
bem prático, uma vez que não há
cidade próxima a Punta Cana e os
hotéis ficam realmente isolados, com
a vantagem extra de o hóspede já
saber o quanto irá gastar na viagem.
Justamente por conta do afas-
tamento, os empreendimentos fa-
zem de tudo para manter os hós-
pedes entretidos ali dentro todo o
tempo – e, para isso, investem numa
estrutura de lazer digna de clube.
O Hard Rock, maior resort daque-
las bandas, é praticamente uma mi-
nicidade. Conta com 1.800 quartos
e, sob ocupação máxima, tem sete
mil pessoas circulando, entre hós-
pedes e funcionários. Para se loco-
mover lá dentro, há até carrinhos
elétricos levando os visitantes de
um canto ao outro. Mas o hotel é
tão grande que, mesmo lotado, so-
bra muito espaço e ninguém se es-
barra. Há quase um quilômetro de
praia logo na frente do complexo,
além de 13 piscinas, uma delas ex-
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