62 VIAJEMAIS
cos, rosês e espumantes, que podem
ser consumidos à vontade.
PASSEIOS PARA RECHEAR A VIAGEM
O único senão em relação a Pun-
ta Cana é que não existe nenhuma
cidade por perto para passear, se-
quer um centrinho para se deparar
com algo da história e da cultura
locais. Com exceção das aulas de
me rengue nas piscinas dos resorts,
não há nada que faça lembrar que
você está na República Dominicana,
de modo que os dias são mesmo
ba sicamente passados no hotel, ou
melhor, num superhotel all inclusi -
ve, cheio de regalias. Os norte-ame-
ricanos adoram, e para eles os cam-
pos de golfe e os cassinos dos hotéis
são fortes atrativos. Se você, ao con-
trário, quer ainda mais, a boa notícia
é que o destino vem ganhando um
leque de atrações também fora dos
resorts. Dois shoppings foram inau-
gurados recentemente, assim como
uma filial da Coco Bongo, a célebre
casa noturna de Cancún, com es-
trutura e shows tais quais os da casa
original no México. Ao redor da
boate, está sendo construído um
complexo de lojas e restaurantes.
A alternativa para ir além da boa
vida nos resorts é apostar nos tours
oferecidos ao longo da costa. Ne-
nhum custa barato. Paga-se entre
US$ 80 e US$ 100 em cada um,
fora refeições e bebidas durante o
passeio. Para uma família de quatro
pessoas, por exemplo, representa
um gasto extra considerável.
A excursão mais procurada é a
da Ilha Saona (US$ 99). Leva o dia
todo, começando com um traslado
em ônibus até Bayahibe (1h30), de
ondem partem lanchas e catamarãs.
No caminho, para-se para um mer-
gulho numa área de piscina natural,
cheia de estrelas do mar. A ilha é
rús ti ca e simples, mas a praia é es-
tupenda. Muita gente de lá diz que
Saona seria o lugar onde foi gravado
o filme A Lagoa Azul (1980), que
revelou a beleza de Brooke Shields
ao mundo. Podia ser, levando em
A belíssima praia da Ilha Saona, principal passeio de Punta Cana; abaixo, a interação com golfinhos no complexo Dolphin Explorer
SHUTTERSTOCK
DOLPHIN
EXPLORER
/DIVULGAÇÃO