Viaje Mais - Edição 186 (2016-11)

(Antfer) #1

48 VIAJE MAIS


E


mbora não seja a forma mais
econômica, o trem continua
sendo a alternativa mais prática e
charmosa de circular pelo Velho
Continente. Basta ir à estação, que
sempre está bem localizada, na área
central da cidade, e dirigir-se até a
plataforma. O trem vai chegar no
horário marcado e é só embarcar,
sem filas de check-in, imigração ou
raio X (com exceção dos trens que
seguem para Reino Unido e Irlanda,
países que exigem apresentação de
passaporte, caso do Eurostar, que
faz Paris-Londres). Outra vantagem
é que não há limite de bagagem nos
trens. Você mesmo é quem acomo-

da suas malas nos racks entre os va-
gões. As composições são super-
confortáveis na Alemanha, Bélgica,
Espanha, França, Holanda, Ingla-
terra e Suíça. No geral, as poltronas
são espaçosas, e a viagem, silenciosa
e sem solavancos.
O melhor negócio é priorizar o
trem quando o trecho levar, no má-
ximo, quatro horas. Se a viagem
demorar mais do que isso, considere
os aviões low-cost, mais rápidos e,
muitas vezes, até mais baratos. Em
trechos mais longos, como Madri-
-Lisboa (11horas de duração, com
a Renfe), ou Paris-Madri (11horas,
com a Thello), há trens noturnos

que oferecem colchettes (cabines
com beliches) ou mesmo cabines
privativas, com banheiro. Mas pas-
sar a noite no trem não é relaxante
para quem tem sono leve (por causa
das paradas) e com o valor de uma
cabine com cama paga-se facilmente
a diária em qualquer hotel 3 estrelas.
O trem é imbatível para viagens
que já são pensadas para serem feitas
sobre trilhos e indispensáveis em
roteiros cênicos, como na Suíça e
certos trechos da Alemanha (como
o Vale do Reno) ou no sul da França.
São ideais também para fazer pas-
seios bate-e-volta nos arredores do
destino escolhido.

NONNOONON Nononnono


O TREM É BOM...


... pela praticidade, conforto,
estações bem localizadas
e opções de comboios de
alta velocidade

TREM: VIAGEM À MODA EUROPEIA

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