Viaje Mais - Edição 186 (2016-11)

56 VIAJE MAIS

N

a terra natal de Louis Arms-

trong, o mais bacana para os

turistas é o French Quarter, um

bairro que nem parece estar nos Es-

tados Unidos. Lembra mais uma

cidade histórica caribenha, dessas

com casas coloridas e sacadinhas

onde pendem vasos de flores. A se-

melhança não é mera coincidência.

O bairro tem mesmo origem latina,

surgiu de uma mescla de coloniza-

ção francesa, espanhola e creole

(imigrantes do Caribe). Hoje, essas

simpáticas casas de atmosfera tipi-

camente caribenha são ocupadas

por cafés, galerias, restaurantes e

até por lojas de bonequinhos vodus

(que fazem parte da cultura levada

pelos afro-descendentes).

Em meio a esse cenário, está a

famosa Bourbon Street e sua incrível

sequência de bares e fachadas com

placas néon. Quando a noite cai,

a rua é invadida não só pela música

ao vivo que ecoa dos bares, mas

também por pessoas de todos os ti-

pos: amigos idosos, grupos de jo-

vens, executivos sozinhos, casais

de meia idade... todo mundo se en-

contra por ali com um só objetivo:

escutar jazz de qualidade. O bacana

é que não é preciso pagar para en-

No alto, o

carnaval Mardi

Gras; e, à dir.,

um dos bares

da Bourbon St.

Cena típica de New Orleans:

músicos de rua diante das

lindas sacadinhas

New Orleans

A cidade que respira jazz

Beignets,o

doce que não

dá para deixar

de provar