VIAJE MAIS
N
ão é preciso ouvir música
country para perceber que vo-
cê desembarcou na terra natal do
country. Em Nashville, a 202 km
de Muscle Shoals, as garotas ado-
ram usar botas de couro mesmo no
calorão. Aliás, essa é uma das cida-
des mais jovens do sul dos Estados
Unidos. A galera toma as ruas, como
a avenida dos bares, a Broadway,
que é um formigueiro humano, e
lota as tradicionais churrascarias
desse pedaço do Tennessee.
O templo do country é o imen-
so museu Country Music Hall of
Fame, onde também está a Hatch
e já recebeu todos os grandes mú-
sicos de que você pode tentar lem-
brar: Neil Young, Santana, B. B.
King, Ringo Starr, Rod Stewart...
O Ryman está a uma quadra do bar
com música ao vivo mais famoso
de Nash ville, o Honky Tonk Cen-
tral. O nome vem da música “Hon-
ky Tonk Women”, dos Stones. Com
o tempo, virou também verbo, que
significa “fazer festa”. A gíria define
bem essa alegre rota do jazz e do
rock pelo sul dos Estados Unidos.
Nashville
Country em tom vibrante
Na casa de shows Ryman
Auditorium, dá para ver
guitarras dos artistas e
comprar a típica bota country
A gráfica Hatch
Show é de 1879 e
vende até hoje
pôsteres de shows;
ao lado, um dos
bares movidos a
pedaladas, que
estão por toda a
parte de Nashville
FOT
OS:
NA
TÁL
IAM
ANC
ZYK
Show Print, uma das primeiras grá-
ficas de impressão de pôsteres de
shows. Ainda em funcionamen to,
rende bons suvenires para decorar
as paredes de casa. É do Country
Music Hall of Fame que sai um
ônibus que leva a um estúdio len-
dário: o Studio B, onde Elvis Pres-
ley gravou 250 músicas. São exi-
bidos vídeos dos cantores naqu elas
mesmas salas nos anos de 1960 e
tocadas as músicas do Rei do Rock,
com a iluminação de que ele gostava
no momento de gravar.
Mais um lugar que não pode
faltar é o lindo Ryman Auditori um,
uma antiga igreja transformada em
casa de shows há cerca de um sé-
culo. Tem bancos originais de 1872
A repórter Natália Manczyk viajou a convite do Bra nd
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