Esta fatia da reconstituição
do SARS-CoV-2 a partir de
tomografia crio-electrónica
(em cima) mostra que os
espigões formam ângulos
estranhos. Estes espigões
têm três articulações (anca,
joelho e tornozelo) que
lhes permitem mudar de
posição, talvez para
aumentar a probabilidade
de se fixarem numa célula.
Um modelo molecular com
resolução atómica
(à direita) mostra as
proteínas que compõem o
espigão, com cadeias
idênticas mostradas a
vermelho, laranja e
amarelo, as quais, por sua
vez, estão protegidas por
cadeias de glicanos
(moléculas semelhantes a
açúcar tingidas de azul)
que escondem o espigão
dos anticorpos humanos
que poderiam destruí-lo. A com-
preensão da estrutura do
espigão é fundamental
para a eficácia das vacinas.
MATEUSZ SIKORA, INSTITUTO
MAX PLANCK DE BIOFÍSICA (RENDERIZA-
ÇÃO DO MODELO MOLECULAR); POR
CORTESIA DE BEATA TUROŇOVÁ E MARTIN
BECK, LABORATÓRIO EUROPEU DE
BIOLOGIA MOLECULAR (CORTE
TRANSVERSAL DE SARS-COV-2)
antfer
(Antfer)
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