mia. Bem mais tranquila que a Ponte
Rialto, é também bem mais char-
mosa. Ela leva ao bairro de Dorso-
duro, onde estão duas pinacotecas
de renome: a Gallerie dell’Accade-
mia, com sua vasta coleção de arte
veneziana, e a Peggy Guggenheim
Collection, que reúne obras de Pi-
casso, Pollock, Miró, Kandinsky e
Mondrian.
O Dorsoduro é um bairro uni-
versitário. Tem muitos bares que
ficam bastante animados à noite.
Se quiser fazer o tal giro dei bacari,
esse é o lugar ideal. Na rua Fonda-
menta Zattere al Ponte Longo, já
às margens do Canal da Giudeca,
há diversos bares e restaurantes com
música ao vivo. Basta escolher um
e se acomodar. Se for final da tarde,
verá dali os navios de cruzeiro dei-
xando Veneza. Você pode até man-
dar um tchauzinho para eles, apenas
para fazer inveja aos passageiros
que estão perdendo a chance de
curtir a cidade com a mesma tran-
quilidade que você.AS ILHAS DE VENEZAV
eneza tem três ilhas próximas que
merecem um passeio de um dia
inteiro: Torcello, Mazzorbo e Burano. Para
conhecê-las, embarque no vaporetto,
como é chamado lá os barcos que fun -
cionam como transporte coletivo, que
vão parando de ponto em ponto, ou
melhor, de cais em cais. O vaporettoda
linha 12 segue para as ilhas e o bilhete
de € 20 vale pelo dia todo, tempo su -
ficiente para ir a Torcello, conhecer a
Basílica de Santa Maria Assunta, do ano
639; seguir para Mazzorbo, que é toda
ocupada pela vinícola Venissa, aberta a
visitação; e terminar em Burano, a mais
especial delas, uma espécie de Veneza
em miniatura, com canais e simpáticas
casas coloridas. Burano tem muitos
restaurantes de frutos do mar. Então basta
escolher um e se acomodar, enquanto
observa o movimento dos turistas
encantados com a beleza do lugar.A linda Ponte Rialto, a mais
famosa no Grande CanalFOTOS: SHUTTERSTOCK