Delineando a pesquisa clínica 4a Ed

(AlbertoBarroso) #1

■ RESUMO



  1. O planejamento do tamanho de amostra é uma parte importante do
    delineamento de estudos analíticos e descritivos. O tamanho de
    amostra deve ser estimado em um estágio inicial no processo de
    delineamento da pesquisa, de forma que mudanças adicionais que se
    façam necessárias ainda possam ser implementadas.

  2. Os estudos analíticos e os experimentais necessitam de uma hipótese
    que especifique, para fins de testes de significância posteriores, a
    associação antecipada entre as variáveis preditoras e de desfecho
    principais. Os estudos puramente descritivos, que não apresentam
    estratégia de comparação, não exigem a formulação de uma hipótese.

  3. Boas hipóteses são específicas em termos de como a população será
    amostrada e como as variáveis serão medidas, simples (com apenas
    uma variável preditora e uma de desfecho) e formuladas em um
    estágio inicial.

  4. A hipótese nula, que propõe que a variável preditora não está
    associada com o desfecho, é a base para os testes de significância
    estatística. A hipótese alternativa propõe que há associação. Os testes
    estatísticos tentam rejeitar a hipótese nula de que não há associação em
    benefício da hipótese alternativa de que há associação.

  5. A hipótese alternativa é unilateral (apenas uma direção da associação
    será testada) ou bilateral (ambas as direções serão testadas). As
    hipóteses unilaterais somente devem ser usadas em casos raros quando
    apenas uma direção da associação for clínica ou biologicamente
    relevante.

  6. Para estudos analíticos e experimentais, o tamanho de amostra é uma
    estimativa do número de sujeitos necessários para detectar uma
    associação de uma determinada magnitude de efeito e variabilidade,
    com uma probabilidade especificada de incorrer em erros tipo I
    (falso-positivo) e tipo II (falso-negativo). A probabilidade máxima de
    um erro tipo I é denominada a; a de um erro tipo II, β O valor (1 – β) é
    o poder estatístico, a probabilidade de se observar uma associação de
    uma determinada magnitude ou maior em uma amostra se essa
    associação realmente existir na população.

  7. Muitas vezes é desejável estabelecer mais de uma hipótese em um

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