Delineando a pesquisa clínica 4a Ed

(AlbertoBarroso) #1

■ TÉCNICAS DE TAMANHO DE AMOSTRA PARA ESTUDOS


ANALÍTICOS E EXPERIMENTAIS

Há inúmeras variações na receita de como estimar o tamanho de amostra
em um estudo analítico ou experimental, mas todas apresentam passos em
comum:


  1. Definir a hipótese nula e uma hipótese alternativa uni ou bilateral.

  2. Selecionar o teste estatístico apropriado na Tabela 6.1 com base no
    tipo de variável preditora e de desfecho dessas hipóteses.

  3. Definir uma magnitude de efeito adequada (e uma variabilidade, se
    necessário).

  4. Estabelecer α e β. (Especificar um α bilateral, a não ser que a hipótese
    alternativa seja evidentemente unilateral.)

  5. Usar a tabela ou fórmula apropriada do apêndice, uma calculadora
    online ou um pacote estatístico para estimar o tamanho de amostra.
    TABELA 6.1 Testes estatísticos simples para usar na estimativa do tamanho de amostra*
    VARIÁVEL DE DESFECHO
    VARIÁVEL PREDITORA DICOTÔMICA CONTÍNUA
    Dicotômica Teste do qui-quadrado† Teste t
    Contínua Teste t Coeficiente de correlação



  • Veja mais adiante neste capítulo, na seção “Outras Considerações e tópicos especiais” o que fazer em relação a variáveis ordinais,
    ou se estiver planejando analisar os dados com outro tipo de teste estatístico
    † O teste do qui-quadrado é sempre bilateral; um equivalente unilateral é a estatística Z.
    Mesmo se o valor exato para um ou mais dos ingredientes for incerto, é
    importante estimar o tamanho de amostra cedo na fase de delineamento.
    Esperar até o último minuto para fazê-lo pode ser desastroso. Muitas
    vezes, é necessário começar tudo de novo, com novos ingredientes, o que
    pode significar redelinear todo o estudo. É justamente por isso que esse
    tema é tratado tão cedo neste livro.
    Nem todos os estudos analíticos se enquadram perfeitamente em uma
    das três categorias principais de cálculo de tamanho de amostra descritas
    nas seções a seguir – teste do qui-quadrado quando a variável preditora e
    a de desfecho são ambas dicotômicas; teste t quando uma é dicotômica e a
    outra, contínua; e coeficiente de correlação quando ambas são contínuas.
    Algumas das exceções mais comuns são discutidas mais adiante neste

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