Delineando a pesquisa clínica 4a Ed

(AlbertoBarroso) #1
Partindo de 0,20 na coluna da esquerda na Tabela 6B.1 e de uma
diferença esperada de 0,10, o valor central para α (bilateral) = 0,05 e
β = 0,20 é de 313 pessoas que praticam corrida e 313 pessoas que
praticam Tai Chi (esse é o tamanho de amostra exigido).

O Apêndice 6B apresenta os tamanhos de amostra necessários para
várias combinações de α e β e para uma faixa de valores de P 1 e P 2. Para


estimar o tamanho de amostra, localize na coluna da esquerda da Tabela
6B.1 ou 6B.2 o menor entre P 1 e P 2 (se necessário, arredondando para


0,05). Então, procure a diferença entre P 1 e P 2. A tabela fornece


tamanhos de amostra necessários por grupo para os valores de α e β
especificados.
Muitas vezes, especifica-se a magnitude de efeito em termos do risco
relativo (razão de risco) para o desfecho nos dois grupos de estudo. Por
exemplo, um investigador poderia estudar se mulheres usuárias de
anticoncepcionais orais têm risco pelo menos duas vezes maior de
sofrerem infarto do miocárdio do que as não usuárias. Em um estudo de
coorte (ou um ensaio clínico), é muito simples converter risco relativo nas
duas proporções (P 1 e P 2 ) e vice-versa, visto que o risco relativo é apenas


P 1 dividido por P 2 (ou vice-versa).


Para um estudo de caso-controle, no entanto, a situação é um pouco
mais complexa, pois o risco relativo deve ser aproximado pela razão de
chances (RC) (odds ratio):


O investigador deve especificar a razão de chances (RC) e o P 2


(proporção de controles expostos à variável preditora). Então o P 1


(proporção de casos expostos à variável preditora) pode ser calculado da
seguinte forma:


Por exemplo, se o investigador espera que 10% dos controles usem
anticoncepcionais orais (P 2 = 0,1) e deseja detectar uma razão de chances

Free download pdf