Delineando a pesquisa clínica 4a Ed

(AlbertoBarroso) #1

amostra em um estudo a ser analisado por coeficiente de correlação, o
investigador deve:



  1. Formular a hipótese nula e decidir se a hipótese alternativa é uni ou
    bilateral.

  2. Estimar a magnitude de efeito como o valor absoluto do menor
    coeficiente de correlação (r) que o investigador gostaria de poder
    detectar. (A variabilidade é função de r e, como tal, já está incluída na
    tabela e na fórmula do apêndice.)

  3. Estabelecer α e β.
    No Apêndice 6C, localize na coluna da esquerda da Tabela 6C a
    magnitude do efeito (r) desejada. Então, localize horizontalmente, para os
    α e β. estabelecidos, o tamanho total de amostra exigido. A Tabela 6C
    apresenta o tamanho de amostra apropriado quando se quer rejeitar a
    hipótese nula de que não há associação entre as variáveis preditora e de
    desfecho (p. ex., r = 0). Se o objetivo for determinar se o coeficiente de
    correlação no estudo difere de um valor que não o zero (p. ex., r = 0,4),
    deve-se ler o texto abaixo da Tabela 6C para a metodologia apropriada.


EXEMPLO 6.3 Cálculo do tamanho de amostra para um
coeficiente de correlação em um estudo transversal
Problema: Considere a questão de pesquisa “Os níveis de cotinina
urinária (uma medida da intensidade do nível de fumo atual) estão
correlacionados com a densidade óssea em fumantes?”. Um estudo
anterior encontrou correlação modesta (r = −0,3) entre fumo relatado
(em cigarros por dia) e densidade óssea (em g/cm^3 ); é possível
antecipar que os níveis de cotinina urinária terão, no mínimo, uma
correlação semelhante. Quantos fumantes deverão ser incluídos para
α (bilateral) = 0,05 e β = 0,10?
Solução: Os ingredientes para o cálculo do tamanho de amostra são
apresentados a seguir:


  1. Hipótese nula: não há correlação entre nível de cotinina urinária e
    densidade óssea em fumantes.
    Hipótese alternativa: há correlação entre nível de cotinina urinária
    e densidade óssea em fumantes.

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