Delineando a pesquisa clínica 4a Ed
■ RESUMO
- Para estimar o tamanho de amostra para um estudo analítico, deve-se
proceder da seguinte forma:
(a) formular as hipóteses nula e alternativa, especificando o número
de lados;
(b) selecionar um teste estatístico para analisar os dados, com base
nos tipos de variáveis preditoras e de desfecho (teste do qui-
quadrado se ambas as variáveis forem dicotômicas, teste t se uma
variável for dicotômica e a outra contínua, e coeficiente de
correlação se ambas forem contínuas);
(c) estimar a magnitude de efeito e sua variabilidade, se necessário;
e
(d) estabelecer os valores apropriados para α e β., com base na
importância de se evitar erros tipo I e tipo II.
- Outros itens a serem considerados no cálculo de tamanho de amostra
para estudos analíticos incluem ajustes para potenciais abandonos e
estratégias para lidar com variáveis categóricas, análise de
sobrevivência, amostras por conglomerados, ajuste multivariado e
abordagens estatísticas especiais para ensaios clínicos de
equivalência e de não inferioridade.
- A estimativa de tamanho de amostra para estudos descritivos sem
hipóteses apresenta os seguintes passos: (a) estimar a proporção de
sujeitos com um desfecho dicotômico ou o desvio-padrão de um
desfecho contínuo; (b) especificar a precisão desejada (amplitude do
intervalo de confiança); e (c) especificar o nível de confiança (p. ex.,
95%).
- Quando o tamanho de amostra é predeterminado, o investigador pode
inverter os procedimentos e estimar a magnitude de efeito detectável
ou, o que é menos comum, o poder estatístico do estudo.
- As estratégias para minimizar o tamanho de amostra incluem usar
variáveis contínuas, medidas mais precisas, medidas pareadas e
desfechos mais comuns, assim como aumentar o número de controles
por caso em estudos de caso-controle.
- Quando parece não haver informações suficientes para estimar o
tamanho de amostra, o investigador deve revisar a literatura em