Delineando a pesquisa clínica 4a Ed

(AlbertoBarroso) #1
ocorrem ao longo do tempo.


  1. Os estudos transversais requerem um tamanho de amostra muito
    grande para estudar doenças e variáveis que são raras na população
    geral, mas podem ser usados para estudar uma série de casos de uma
    doença rara.

  2. Em estudos de coorte, um grupo de sujeitos identificado no início do
    estudo é acompanhado ao longo do tempo para descrever a incidência
    ou a história natural de uma condição e para identificar preditores
    (fatores de risco) para vários desfechos. A capacidade de medir a
    variável preditora antes da ocorrência do desfecho permite estabelecer
    a sequência de eventos e controlar os vieses em sua aferição.

  3. Estudos de coorte prospectiva começam no início do seguimento e
    podem demandar números elevados de sujeitos seguidos durante
    longos períodos de tempo. Essa desvantagem pode ser superada
    identificando-se uma coorte retrospectiva na qual as aferições das
    variáveis preditoras já foram feitas.

  4. O delineamento de coortes múltiplas, que compara a incidência dos
    desfechos em coortes que diferem quanto ao nível de uma variável
    preditora (“a exposição”), é útil para estudar os efeitos de exposições
    raras e ocupacionais.

  5. Riscos, chances (odds) e taxas são três formas de estimar a
    frequência de um desfecho dicotômico durante o seguimento; as taxas
    de incidência, que levam em conta o número de pessoas-tempo entre
    os participantes que permanecem vivos e livres de eventos no estudo,
    são a base para abordagens modernas de cálculo das razões de azares
    multivariadas, por meio dos modelos de azares proporcionais de Cox.

  6. As inferências sobre causa e efeito são fortalecidas medindo e
    ajustando para todas as possíveis variáveis confundidoras. O viés na
    avaliação dos desfechos pode ser prevenido padronizando as
    aferições e cegando as pessoas responsáveis pela avaliação do
    desfecho quanto aos valores das variáveis preditoras.

  7. Os pontos fortes de um delineamento de coorte podem ser
    comprometidos pelo seguimento incompleto dos sujeitos. As perdas
    podem ser minimizadas excluindo sujeitos que se identifica desde o
    início que poderão não estar disponíveis para o seguimento, coletando
    informações na linha de base que facilitem a localização e

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