Delineando a pesquisa clínica 4a Ed

(AlbertoBarroso) #1

FIGURA 8.3 Um estudo de caso-controle aninhado pode ser prospectivo ou
retrospectivo. Para a versão retrospectiva, os passos são:



  • Identificar uma coorte com amostras, imagens e outros dados
    previamente armazenados.

  • Medir a variável de desfecho que distingue casos de controles.

  • Medir variáveis preditoras em materiais biológicos, imagens e outros
    dados armazenados desde que a coorte foi formada, assim como outras
    variáveis, em todos os casos e em uma amostra dos não-casos
    (controles).


Primeiro identifica-se uma coorte de sujeitos em risco para o desfecho
cujo tamanho permita produzir um número suficiente de casos para
responder à questão de pesquisa. Deve ser possível também medir a
variável de exposição, seja porque amostras biológicas foram
armazenadas ou porque registros médicos com informações sobre a
exposição (ou os próprios sujeitos) estão disponíveis. Como descrito no
Capítulo 7, a definição da coorte inclui os critérios de inclusão e exclusão
que definem uma população em risco. Além disso, para cada sujeito, deve
estar clara a data de ingresso na coorte. Ela pode ser uma data fixa (p.
ex., todas as pessoas que atendiam os critérios de inclusão e que estavam
vinculadas a um plano de saúde em 1º de janeiro de 2008) ou pode ser
uma data variável, na qual um período de risco inicia (p. ex., data da
inclusão em um estudo de coorte ou data do primeiro infarto do miocárdio
em um estudo sobre fatores de risco para infarto do miocárdio recorrente).
O investigador, então, descreve os critérios que definem o desfecho de
interesse, que sempre terá ocorrido após a data de ingresso na coorte e
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