Delineando a pesquisa clínica 4a Ed

(AlbertoBarroso) #1
amostras, isto é, se eram dos casos ou dos controles.
Mulheres com níveis elevados de estradiol ou testosterona
apresentaram um risco três vezes maior de vir a ter um diagnóstico
subsequente de câncer de mama do que mulheres com níveis muito
baixos desses hormônios.

Quando o seguimento é variável ou incompleto, ou a exposição varia
com o tempo, não basta fazer uma única aferição da exposição no
momento do ingresso na coorte nos casos e em uma amostra aleatória dos
controles. Nessas situações, é melhor delinear um estudo de caso-
controle com amostragem por incidência-densidade e amostrar os
controles a partir de conjuntos em risco. Os conjuntos em risco são
definidos para cada caso, no momento em que ele ocorre, como os
membros da coorte que foram acompanhados pelo mesmo período de
tempo, mas ainda não se tornaram casos (Figura 8.4). Assim como ocorre
com qualquer outro tipo de pareamento de casos com controles, esse
pareamento de acordo com o tempo de seguimento deve ser levado em
conta na hora de fazer as análises estatísticas.

FIGURA 8.4 Um estudo de caso-controle com amostragem por incidência
densidade pode ser prospectivo ou retrospectivo. Na versão prospectiva, os passos
são:



  • Definir os critérios de seleção e recrutar uma coorte da população.

  • Definir a data de entrada para cada membro da coorte de modo a
    alinhar os tempos de seguimento. Armazenar amostras biológicas,
    imagens, etc., para análise posterior.

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