- Definição e medição dos preditores. O preditor principal de
interesse foi receber uma prescrição de pioglitazona ou
rosiglitazona, outro antidiabético da mesma classe da pioglitazona.
A prescrição deveria ter ocorrido pelo menos um ano antes do
diagnóstico do caso no conjunto de risco. Quatro níveis de
exposição foram definidos: prescrição apenas de pioglitazona,
prescrição apenas de rosiglitazona, prescrição de ambos, ou
prescrição de nenhum.
Os autores usaram (apropriadamente) a regressão logística
condicional para analisar os dados; essa estratégia leva em conta a
natureza pareada dos dados e, devido à amostragem por conjuntos em
risco, permite estimar as razões de taxas ajustadas (22). Eles
encontraram razões de taxas ajustadas de 1,83 (IC 95% 1,10 a 3,05)
para uso exclusivo de pioglitazona, 1,14 (IC 95% 0,78 a 1,68) para
uso exclusivo de rosiglitazona e 0,78 (IC 95% 0,18 a 3,29) para uso
de ambos. (O IC maior no último grupo reflete um tamanho de
amostra muito menor [N = 2 casos e 56 controles.]) Também
encontraram evidência de relação dose-resposta entre uso de
pioglitazona e câncer de bexiga: a razão de taxas ajustada para a dose
cumulativa de 28 gramas ou mais foi de 2,54 (1,05-6,14), P para
tendência de dose-respostα = 0,03.
O delineamento de caso-coorte aninhado é semelhante ao
delineamento de caso-controle aninhado simples, exceto pelo fato de que,
em vez de selecionar controles que não desenvolveram o desfecho de
interesse, o investigador seleciona uma amostra aleatória de todos os
membros da coorte, independentemente dos desfechos. Alguns sujeitos
que fazem parte da amostra aleatória poderão ter desenvolvido o desfecho
(o número é muito pequeno quando o desfecho é pouco comum). Uma
vantagem do delineamento de caso-coorte é que uma única amostra
aleatória da coorte pode fornecer os controles para diversos estudos de
caso-controle sobre diferentes desfechos. Além disso, a amostra aleatória
da coorte fornece informações sobre a prevalência geral de fatores de
risco na coorte.
Pontos fortes